Ufes realiza Censo Estudantil a partir desta terça-feira
As respostas do censo servirão de referência para a realização de estratégias de gestão previstas para o período de 2021 a 2030
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Com o objetivo de identificar os grupos que compõem sua comunidade acadêmica, a Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) vai produzir o primeiro Censo Estudantil para as Ações Afirmativas, voltado para estudantes de graduação da Universidade. O formulário deverá ser preenchido por todos os graduandos, no ato da matrícula, entre os dias 30 de agosto e 5 de setembro, por meio do Portal do Aluno.
A ideia é realizar um levantamento de dados relativos ao perfil sociocultural e socioeconômico da comunidade universitária, visando a criação de estratégias para garantir a permanência dos estudantes na Ufes.
O Censo Estudantil é coordenado pela Diretoria de Ações Afirmativas e Diversidade (DAAD) da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis e Cidadania (Proaeci) e tem o intuito de produzir dados ainda inexistentes relacionados a categorias que não são contempladas atualmente nos documentos e questionários da Ufes, além de integrar elementos que já existem e estão dispersos em diferentes setores.
As respostas do censo servirão de referência para a realização de estratégias de gestão previstas para o período de 2021 a 2030, do Plano de Desenvolvimento Institucional da Universidade (PDI/Ufes).
O estudo será dividido em três etapas:
> Perfil do estudante;
> Acesso e permanência;
> Sociocultural: pertencimentos, localidades e vivências sociais.
O tempo previsto de resposta ao questionário é de cinco a dez minutos. Além disso, o preenchimento do formulário será pré-requisito para a concretização da matrícula no período 2022/2.
Diversidade
Em 2021, a fim de analisar quais dados estavam disponíveis nos cadastros da instituição e coletar informações que ajudariam na construção do censo, a DAAD realizou um pré-teste com as pró-reitorias da Ufes, no qual identificou-se que a Universidade possui informações mais consistentes relativas a cor/raça e gênero.
A partir dos resultados, a equipe considerou necessário identificar outros pertencimentos, como identidade de gênero e diversidade sexual, pessoas com necessidades específicas e pertencimentos étnicos, de maneira mais qualificada.
Para os pesquisadores do DAAD, esse pré-mapeamento mostrou a importância da ampliação do projeto para produzir dados ainda inexistentes e contemplar categorias não previstas nos formulários da Ufes.
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