Usina interditada após denúncia volta a funcionar no Sul do Estado

| 23/10/2020, 16:36 16:36 h | Atualizado em 23/10/2020, 16:39

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/prod/2020-10/372x236/usina-paineiras-7ffd6e9c44b666966448318ce19ddded/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fprod%2F2020-10%2Fusina-paineiras-7ffd6e9c44b666966448318ce19ddded.jpeg%3Fxid%3D147414&xid=147414 600w, Usina Paineiras, em Itapemirim, região Sul do Estado
A Usina Paineiras, em Itapemirim, região Sul do Estado, chegou a ser interditada pelo Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema) no último sábado (17).

De acordo com o órgão ambiental, foram recebidas denúncias de que a produtora de açúcar e etanol estaria emitindo fuligem em excesso pelas chaminés e caldeiras. Durante fiscalização, essa situação foi comprovada, e o órgão fez a interdição.

“A empresa deve cumprir a intimação e adequar os sistemas de controle ambiental das caldeiras, bem como atender os padrões de emissão estabelecidos na legislação ambiental vigente”, disse o Iema, por meio de nota.

A Usina, porém, conseguiu uma liminar na Justiça e voltou a processar cana-de-açúcar desde ontem, ao meio-dia. Dois dias antes da interdição, a empresa já havia sido notificada pelo órgão.

“A indústria chegou a apresentar um plano de ação para realizar as obras demandadas após a safra”, ressaltou a Usina, em posicionamento à imprensa.

A empresa argumentou ainda que a estimativa é que a safra deste ano use a metade da quantidade máxima de cana-de-açúcar suportada pela produção.

A justificativa é a escassez de matéria-prima, consequência das secas dos últimos anos. Ainda assim, a Usina Paineiras espera que a produção seja a melhor dos últimos cinco anos.

A equipe que fiscalizou o local ainda vai divulgar um parecer técnico, trazendo as observações feitas durante a vistoria. A empresa ainda não foi multada, mas o Iema ainda poderá aplicar alguma penalização, como multa, diante das infrações identificadas.

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