Petroleiras vão comprar áreas e criar 1.200 vagas no Estado

| 03/06/2020, 15:18 15:18 h | Atualizado em 03/06/2020, 15:24

A Petrobras colocou à venda a sua participação em cinco blocos de exploração de petróleo na Bacia do Espírito Santo, criando entre empresários a expectativa de novos investimentos.

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/prod/2020-06/372x236/plataforma-de-petroleo-0b8c3ed09d2760a5708a10abccba10cf/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fprod%2F2020-06%2Fplataforma-de-petroleo-0b8c3ed09d2760a5708a10abccba10cf.jpeg%3Fxid%3D125217&xid=125217 600w, Plataforma de petróleo: primeira etapa de estudos sísmicos vai requerer profissionais de alta especialização

A previsão é de que petrolíferas comprem as áreas e façam o trabalho de prospecção para transformá-las em campos de petróleo que vão criar cerca de 1.200 empregos.

Esses postos de trabalho devem estar disponíveis, em sua plenitude, em um prazo de cinco anos, mas o processo de pesquisa vai criar, em um prazo mais curto, de 100 a 200 vagas para trabalhar no processo de pesquisa, após a concretização da venda dos blocos.

“Estes blocos não são campos ainda, é preciso fazer pesquisas sísmicas, uma espécie de ultrassom para ver se tem petróleo ou não, medir a extensão do poço. Mas a expectativa é de que tenha”, explica Durval Vieira de Freitas, coordenador do Fórum Capixaba de Petróleo e Gás da Federação das Indústrias do Estado (Findes).

Nessa primeira etapa serão necessários profissionais de alta especialização como geólogos, geofísicos, operador de equipamentos de ultrassom e raio X relacionados à exploração do combustível fóssil.

Quando a produção começar, haverá necessidade de contratar operadores de sonda, mecânicos, eletricistas, engenheiros químicos e mecânicos, entre outros.

A Petrobras informou que os blocos estão estrategicamente posicionados em relação às descobertas do pós-sal nas áreas conhecidas como Parque dos Deuses, Parque dos Doces e Parque dos Cachorros, na Bacia do Espírito Santo.

“Com potencial de comprovar significativos volumes e firmar posição em nova fronteira exploratória tanto do pré-sal quanto do pós-sal”, escreveu em seu portal.

Durval Vieira disse que o futuro do petróleo no Estado e no restante do País é ser competitivo, através da tecnologia e de preço.

“Em algumas áreas somos muito competitivos, como embaixo da água, em prestação de serviços, Tecnologia da Informação, mas em outras precisamos aprimorar. A Findes vem trabalhando muito para isso, com programas com o Senai de inovação, parcerias com a Ufes. Não há outro caminho melhor que a educação”, disse.


SAIBA MAIS


Chances para geólogos

O que é
> A Petrobras colocou à venda a sua participação em cinco blocos de exploração de petróleo e gás na Bacia do Espírito Santo.
> São os 50% que a empresa possui no bloco chamado ES-M-596_R11. Além dos 40% em cada um dos blocos: ES-M-598_R11, ES-M-671_R11, ES-M-673_R11 e ES-M-743_R11.

Investimentos e empregos
> A previsão é de que petrolíferas comprem as áreas e façam o trabalho de prospecção para transformá-las em campos de petróleo que vão criar cerca de 1.200 empregos.
> Esses postos de trabalho devem estar disponíveis, em sua plenitude, em um prazo de cinco anos, mas o processo de pesquisa vai criar, em um prazo mais curto, de 100 a 200 vagas para trabalhar no processo de pesquisa, após a concretização da venda dos blocos.
> Nessa primeira etapa serão necessários profissionais de alta especialização como geólogos, geofísicos, operador de equipamentos de ultrassom e raio X relacionados à exploração do combustível fóssil.
> Quando a produção começar, haverá necessidade de contratar operadores de sonda, mecânicos, eletricistas, engenheiros químicos e mecânicos, entre outros.

Fonte: Fórum Capixaba de Petróleo e Gás da Federação das Indústrias (Findes).

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