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Economia

Novos robôs vão assumir empregos e reduzir preços

Produção será ainda mais automatizada a partir de 2025, o que vai revolucionar as fábricas e o mercado de trabalho


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Imagem ilustrativa da imagem Novos robôs vão assumir empregos e reduzir preços
Robôs autônomos já estão inseridos na chamada Indústria 4.0 |  Foto: Reprodução/Canva

Robôs autônomos vão produzir mercadorias como calçados, alimentos e vestuários de forma personalizada para lojas e clientes, utilizando  informações obtidas em tempo real em “conversas” com sistemas de gestão também  automatizados. 

Essa é a Indústria 4.0, que vai aumentar a produção nas fábricas, tornar produtos mais baratos para o consumidor e transformar o mercado de trabalho, extinguindo funções e criando outras novas, num saldo que promete ser de abertura de mais oportunidades de trabalho, embora exigindo qualificação profissional avançada.  

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O empresário, pesquisador e professor da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) Luciano Raizer explica que este é  um “novo capítulo” da quarta revolução industrial e que será intensificado a partir de 2025, com  foco na customização da produção, sendo possível antecipar demandas e produzir com base nas preferências dos clientes.

Esse processo ocorre via softwares, sensores e controladores que  são colocados desde o estoque de uma loja até as máquinas do “chão de fábrica” e que estão integrados a sistemas automatizados de gerenciamento de dados.

Essa integração possibilita  uma troca de  informações constante  sobre as características dos produtos que serão fabricados.        

“Essa é a customização em massa, a grande contribuição da Indústria 4.0. Você vai ter um volume de produção em massa, mas que atende especificamente ao desejo do seu cliente.”

Já o mercado de trabalho será “transformado”. A previsão de estudos internacionais, como o do Fórum Econômico Mundial, é de que nas próximas décadas, 85 milhões de cargos ocupados atualmente no mundo deixem de existir, mas outros 105 milhões sejam criados no mesmo período.  

“Ao invés de ter operadores humanos, teremos programadores, reparadores, fiscalizadores e alimentadores desses equipamentos. Mão de obra especializada”, destaca  o professor de  Engenharia Elétrica da Ufes Celso Munaro, que também detalha que essa nova realidade vai tornar produtos mais baratos e com maior qualidade para o consumidor final.  

E aí, onde estão os operadores?

O Centro de Prevenção de Falhas da Suzano funciona sem a necessidade de operadores. Ele emite alertas,  caso exista alguma irregularidade, para que  funcionários atuem na inspeção e na manutenção, conforme explica o  gerente executivo de produção de celulose do grupo, Leonardo Vieira.   

“É uma das várias tecnologias já implementadas na empresa. Ela utiliza aprendizado de máquina para compreender o funcionamento dos equipamentos e nos alertar em caso de irregularidades.” 

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