Nova empresa aérea começa seleção para 600 vagas nesta sexta

| 08/10/2020, 13:51 13:51 h | Atualizado em 08/10/2020, 13:58

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/prod/2020-07/372x236/projecao-do-aviao-da-itapemirim-0f0628499178604fb220ca4478d414c9/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fprod%2F2020-07%2Fprojecao-do-aviao-da-itapemirim-0f0628499178604fb220ca4478d414c9.jpeg%3Fxid%3D144924&xid=144924 600w, Projeção do avião da Itapemirim: serviço premium

Embora o setor aéreo mundial esteja sentindo os impactos da pandemia do novo coronavírus (Covid-19), o grupo Itapemirim, de transporte rodoviário, inicia nesta sexta-feira (9) um processo de recrutamento para sua nova companhia de aviação.

Ao todo, 600 profissionais serão contratados para diversas áreas, como pilotos, copilotos e comissários de bordo. Os detalhes de cadastro e aplicação serão divulgados em uma live feita pela empresa, às 20h desta quinta-feira (8). O objetivo da empresa é começar a voar a partir de março de 2021.

Segundo o presidente da Itapemirim, Rodrigo Vilaça, serão necessários 67 funcionários para cada aeronave, tanto de tripulação como de operação em solo.

Ele ressaltou que, até o fim do ano, a empresa receberá três aviões do modelo Airbus A320 de um total de dez previstos para a primeira fase. O primeiro chega ainda neste mês. A expectativa da empresa é que, ao fim de três anos, sejam 56 aeronaves.

A companhia de aviação, que se chamará Ita Transportes Aéreos, foi anunciada em fevereiro deste ano pelo sócio do grupo, Sidnei Piva. Inicialmente, falava-se que um fundo dos Emirados Árabes Unidos financiaria o projeto, o que não se confirmou.

Vilaça afirma que hoje o grupo – que está em recuperação judicial – conversa com dois outros fundos, mas que ainda não fechou nenhum acordo.

Por enquanto, a nova empresa aérea, presidida por Tiago Senna, está sendo financiada com capital próprio.

Cerca de 50 pessoas estão trabalhando atualmente para colocar o projeto de pé, diz Vilaça, destacando que a criação da companhia aérea está prevista no processo de recuperação.

Ele diz que a Ita Transportes Aéreos nasce dissociada da recuperação judicial, livre de qualquer dívida. E é por isso que Vilaça acredita que o momento seja o ideal para a companhia começar a voar, uma vez que algumas das concorrentes estão em dificuldades financeiras.

Vilaça conta ainda que o projeto nasceu para ser regional, mas com a pandemia mudou para o âmbito nacional.

No desenho atual, que está em aprovação na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a empresa terá hub em quatro aeroportos: Guarulhos (SP), Galeão (RJ), Brasília (DF) e alguma cidade do Nordeste, que ainda não está definida.

“No total, a Ita vai voar para 16 aeroportos no País”, afirmou o presidente da Itapemirim.

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