Mutirões para negociar dívida e voltar às compras
A pandemia nem havia começado quando o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) informou o número mais atualizado de inadimplentes no Estado: 747 mil. De lá para cá, especialistas dizem que esse número possivelmente cresceu e bateu novo recorde, embora não haja dados oficiais.
Para estimular a economia e as vendas, as lojas, a empresa de proteção ao crédito Serasa, prefeituras e Procon Estadual e de vários municípios realizam ações para ajudar a população a renegociar as dívidas e ficar com o nome limpo, apto a voltar às compras.
Na Serasa, há campanha que permite aos inadimplentes quitarem suas dívidas e limparem o nome pagando R$ 100. Tudo pela internet ou pelo celular, pela plataforma online Serasa Limpa Nome ou pelo aplicativo da Serasa.
A possibilidade é válida para quem tiver débitos entre R$ 200 e R$ 1.000 com as empresas Ativos S.A, Kroton, Tricard, Santander, Recovery, BMG e Credysystem.
Procons estaduais e regionais também apresentam oportunidades de renegociação de dívidas. O estadual atenderá, a partir da segunda-feira, de forma presencial em sua sede, no centro de Vitória, e no Faça Fácil de Cariacica. Para ser atendido, é necessário fazer agendamento por telefone.
O Procon da Serra está programando um mutirão de renegociação em setembro. A ação é realizado uma vez ao ano no município, e este ano será de forma virtual, para evitar aglomerações por conta da pandemia do novo coronavírus.
Já o Procon de Cariacica informa que na segunda-feira o Banestes realizará um mutirão online para renegociação de dívidas. Consumidores com dúvidas poderão obter ajuda via telefone.
O diretor da Federação do Comércio do Estado (Fecomércio-ES), José Carlos Bergamin, explica que, dado o período delicado, as empresas estão mais compreensivas. Ele destacou que a Fecomércio pretende realizar feirões a partir do final de setembro até o mês de outubro para possibilitar o pagamento dos inadimplentes.
“É uma medida visando ao final do ano, período importante para o varejo. A ideia é que, ao limpar o nome, o consumidor possa voltar a comprar com tranqulidade”, diz.
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