Médicos peritos do INSS são contra fazer consulta à distância

| 07/10/2020, 17:39 17:39 h | Atualizado em 07/10/2020, 17:41

Apesar da determinação do TCU para que o INSS elabore um plano para ofertar a perícia médica de forma digital, os médicos peritos previdenciários dizem que o formato é inviável.

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/prod/2020-09/372x236/inss-previdencia-social-f07750db9c43881cf6f4e539367499a1/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fprod%2F2020-09%2Finss-previdencia-social-f07750db9c43881cf6f4e539367499a1.jpeg%3Fxid%3D144815&xid=144815 600w, Fachada de agência do INSS.
A Associação Nacional dos Médicos Peritos Federais (ANMP) afirma que a medida seria ilegal, além de excluir as pessoas mais carentes que necessitam do serviço.

Segundo o delegado da ANMP no Espírito Santo, Ricardo Augusto Poltronieri, a perícia presencial é indispensável para o resultado do serviço.

“Temos que fazer manobras, ver feridas, cicatrizes, parte cognitiva. Salvo raras exceções, é praticamente impossível fazer uma perícia que tenha fatos que se possa colocar no laudo sem que seja presencial”, disse.

Além disso, a ANMP afirmou, na última semana, que o INSS vem tendo dificuldades em realizar o agendamento das perícias, e que médicos peritos têm ficado até mesmo com a agenda incompleta em alguns casos.

“Nos últimos dias, agendas de centenas de Peritos médicos federais, em diversas unidades da federação, não estão sendo completadas em sua integralidade com segurados”, diz o comunicado.
 

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