Contrato de R$1 milhão é encerrado após denúncia de racismo

Caso envolve uma das maiores empresas de tecnologia do Brasil

Redação Tribuna Online, com informações do UOL | 29/06/2022, 20:19 20:19 h | Atualizado em 29/06/2022, 20:19

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/img/inline/110000/372x236/inline_00119067_00/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fimg%2Finline%2F110000%2Finline_00119067_00.jpg%3Fxid%3D352194&xid=352194 600w, Diante do fato o contrato milionário foi encerrado e duas ações indenizatórias por danos morais no valor de R$ 50 mil cada tramitam na Justiça.
 

Um contrato de implementação de software no valor de R$1 milhão foi encerrado após o diretor de uma empresa ter sido chamado de "Negão". Com isso, a Oracle, uma das maiores empresas de tecnologia do Brasil se envolveu em uma ação judicial devido a uma denúncia de racismo.

O caso envolve uma fornecedora homologada dos serviços da multinacional e um dos clientes desta prestadora. 

Tudo aconteceu quando, em uma videoconferência para tratar da revisão de um contrato, o diretor-técnico da Proz Educação Juliano Pereira dos Santos, de 37 anos, foi  chamado de "negão" por Matheus Mason Adorno, representante da Optat Consulting.

Por entender a colocação como racista, o executivo entrou com processos na Justiça. O primeiro foi na sexta-feira (24), contra Adorno, na comarca de Campinas (SP). O segundo foi contra a própria Oracle do Brasil Sistemas Ltda, na segunda (27), no Foro Regional de Santo Amaro, na capital paulista.

Juliano alega que a multinacional foi conivente com a postura de Adorno durante e após a reunião.  Diante do fato o contrato milionário foi encerrado e duas ações indenizatórias por danos morais no valor de R$ 50 mil cada tramitam na Justiça. 

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