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Economia

480 mil têm dinheiro em bancos para receber e não vão sacar

Esse é o número de moradores do Estado que, embora tenham valores nos bancos, não vão sacar. Veja se você está entre eles


 

Imagem ilustrativa da imagem 480 mil têm dinheiro em bancos para receber e não vão sacar
Dinheiro na mão: consulta na internet para saber se há valores a receber |  Foto: Marcelo Casal Jr./Agência Brasil

A crise financeira provocada pela pandemia da covid-19 deixou muitos brasileiros no aperto. Em meio a este cenário, o Banco Central (BC) lançou um sistema digital para que clientes de bancos e outras instituições financeiras consultem se têm algum valor para receber.

No Estado, a estimativa é de que 480 mil tenham dinheiro nas instituições e nunca sacaram, segundo o economista Jorge Eloy Dominggues, que calculou o total com base nos 24 milhões em todo o País. 

Além disso, milhares de usuários também não sacaram quantias que têm para receber de processos judiciais, PIS/Pasep, contas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e precatórios.

No caso do Banco Central, nesta primeira fase do serviço são cerca de R$ 3,9 bilhões a serem devolvidos a 24 milhões de pessoas físicas e jurídicas. Desde que o sistema foi lançado, 8.500 solicitações de devolução foram formalizadas, somando cerca de R$ 900 mil, os quais serão transferidos via Pix em até 12 dias úteis.

Os valores decorrem de contas-correntes ou poupança encerradas com saldo disponível, tarifas e parcelas ou obrigações relativas a operações de crédito cobradas indevidamente, cotas de capital e rateio de sobras líquidas de beneficiários e participantes de cooperativas de crédito e recursos não procurados relativos a grupos de consórcio encerrados.

Segundo Jorge Eloy, muitas pessoas acabavam esquecendo valores pequenos em suas contas.

“Às vezes eram quantias irrisórias e as pessoas não se interessavam em sacar. Antes não existia Pix, e para fazer uma TED podia-se pagar mais de tarifa do que o valor que se tinha na conta.”

Ele ressaltou que é importante que as pessoas consultem e peguem os valores, caso tenham. “Mesmo sendo pouco dinheiro, se está disponível, a pessoa deve pegar. Dinheiro é dinheiro”, disse.

No caso do FGTS, o presidente do Instituto de Fundo de Garantia do Trabalhador, Mário Avelino, explicou que, muitas vezes, trata-se de contas de usuários que morreram, além de contas residuais, em que o trabalhador não sacou tudo o que tinha direito.

“Hoje o trabalhador tem o aplicativo na palma da mão e é fácil fazer a consulta. No caso de contas de trabalhadores que morreram, o familiar deve ir à Caixa com uma declaração que comprove que ele é dependente legal da pessoa.”


SAIBA MAIS


Banco Central

  • O Banco Central lançou um sistema para que clientes de bancos e outras instituições financeiras possam consultar se têm algum valor que foi esquecido em contas.
  • O usuário que tiver algum valor a ser resgatado poderá fazer de duas formas diferentes:
  • A primeira é através de transferência via Pix. 
  • A outra forma é um meio de pagamento ou transferência a ser informado pela instituição bancária, nos demais casos.

Quanto será pago?

  • Segundo o Banco Central, nesta primeira fase do serviço são cerca de R$ 3,9 bilhões de valores a serem devolvidos para 24 milhões de pessoas físicas e jurídicas.
  • Somente no Estado, cerca de 480 mil usuários podem receber os valores que foram esquecidos.
  • Ao todo, o Banco Central estima que os clientes tenham a receber cerca de R$ 8 bilhões. O restante dos valores será disponibilizado no decorrer deste ano de 2022.

De onde vêm os valores?

  • Contas-correntes ou poupança encerradas com saldo disponível.
  • Tarifas e parcelas ou obrigações relativas a operações de crédito cobradas indevidamente, desde que a devolução esteja prevista em Termo de Compromisso assinado pelo banco com o Banco Central.
  • Cotas de capital e rateio de sobras líquidas de beneficiários e participantes de cooperativas de crédito.
  • Recursos não procurados relativos a grupos de consórcio encerrados.

Como consultar?

  • A consulta pode ser feita através do site do Banco Central (www.bcb.gov.br/). O usuário deve usar o seu CPF ou CNPJ.
  • Em seguida, a pessoa deve acessar “Minha Vida Financeira”.
  • Depois, o usuário deve clicar em “Valores a Receber”.
  • Ele deve rolar a página até o final e clique em “Consulta ao Relatório Valores a Receber”.
  • Em seguida, “Iniciar consulta” e coloque o número do seu CPF ou CNPJ.
  • Se o usuário tiver dinheiro a receber, isso vai aparecer na tela. Se não tiver, é só encerrar a consulta.
  • Se houver valores disponíveis, o usuário deve checar em que banco eles estão. Isso é feito através do “Registrato”, portal que permite que a população consulte suas informações financeiras, tais como dívidas, empréstimos, entre outros. Mas, nesse caso, as instituições precisam ter aderido a um termo do BC.
  • É possível também informar os dados do Registrato. Na sequência, o banco deve informar o meio de pagamento ou transferência.
  • Se o usuário não tiver cadastro, ele vai precisar fazer login e senha para acessar a página. O cadastro pode ser feito pelo site do Banco Central.

PIS/Pasep

  • Dados divulgados em 2020 mostravam que 33.783  trabalhadores tinham direito ao abono do PIS/Pasep mas não tinham sacado os valores.
  • Para saber se tem direito, o usuário deve basta acessar o site www.trabalho.gov.br/abono-salarial/consulta-abono-salarial. 
  • Para consultar, é preciso informar o CPF ou o número do PIS e a data de nascimento.
  • A Central de Atendimento Alô Trabalho, do Ministério do Trabalho, que atende pelo número 158, também tem informações sobre o PIS/Pasep.

Precatório

  • Ordem de pagamento de decisões judiciais, dirigida à União, aos estados ou municípios.
  • São precatórios quando os valores são superiores a 60 salários mínimos (R$ 56.220, para as dívidas da União), de 40 salários mínimos (R$ 37.480, para as dívidas dos estados) e 30 salários mínimos (R$ 28.110, para os municípios).
  • Dados divulgados em 2020, mostravam que 23.280 contas com saldos depositados há mais de 2 anos não tiveram valores sacados na Justiça Federal. 
  • Na justiça federal, para saber se tem direito, o interessado poderá fazer uma consulta no site http://www10.trf2.jus.br/consultas/precatorio -e-rpv/.
  • Na Justiça Estadual, a consulta poderá ser feita no site do Tribunal de Justiça do Estado, no endereço www.tjes.jus.br, no link “Precatórios”. Basta clicar em consulta e, em seguida, precatório. Lá, é possível acompanhar o andamento do processo, bem como pesquisar outras informações.

TRT

  • Em 2020, o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 17ª Região do Espírito Santo identificou R$ 166 milhões esquecidos em contas judiciais por trabalhadores, empresas, peritos e advogados no Estado.

FGTS

  • É possível que trabalhadores também tenham saldos residuais que possam ser sacados do FGTS. Em caso de morte do trabalhador, herdeiros também podem sacar os valores que ficaram nas contas.

Fonte: portal UOL, G1 e pesquisa AT

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