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AT em Família

AT em Família

Colunista

Redação jornal A Tribuna

É hora de ensinar educação financeira aos seus filhos

| 09/08/2020, 19:38 19:38 h | Atualizado em 09/08/2020, 19:49

Por Kariny Baldan

Você já conversou com seu filho sobre dinheiro? Pois saiba que as dificuldades impostas pela pandemia do novo coronavírus – com queda na renda e incertezas sobre o futuro – são uma boa oportunidade para entrar no assunto.

Especialistas destacam que as crianças estão acompanhando de perto os impactos financeiros e precisam entender os motivos pelos quais muitas famílias não conseguem manter o padrão de consumo.

A economista Cecília Perini afirma que, diante dos problemas, o melhor é ensinar as crianças a construir soluções para que saibam lidar com seus próprios desafios quando crescerem.

“Se os pais não conversam com os filhos, eles não têm noção do que podem ou não. A linguagem deve ser adaptada, tirando o foco do problema e buscando alternativas.”

Imagem ilustrativa da imagem É hora de ensinar educação financeira aos seus filhos
A pandemia aflorou a consciência financeira dos pequenos Ricardo, de 7 anos, e Júlia, de 11. Neste período, eles desenvolveram o empreendedorismo, contam os pais, os dentistas Rodrigo Resende Brandão, 42, e Tatiana de Souza e Mello Brandão, 44. |  Foto: Dayana Souza/AT

A sugestão da especialista é incluir as crianças em atividades rotineiras para que entendam como a dinâmica do lar afeta nas despesas. Por exemplo, como o tempo que permanecem no banho, o uso de eletricidade ou a lista do supermercado impactam no bolso.

“Muitas famílias têm se reinventado buscando renda extra e os filhos têm vivenciado isso. É uma boa chance para entrar no tema e mostrar a importância de ganhar seu próprio dinheiro”, diz Cecília.

Imagem ilustrativa da imagem É hora de ensinar educação financeira aos seus filhos
Guilherme, de 12 anos, e Juliana, de 6, já são orientados pelos pais Wagner Nalli e Emanuelle Prado, ambos de 40, sobre o que está ao alcance financeiro deles e quando devem economizar para uma compra. |  Foto: Divulgação

Ivana Bonesi, cofundadora da escola de empreendedorismo para crianças Inovakids, acrescenta que a educação financeira exige um trabalho contínuo de orientação.

“O aprendizado deve começar quando a criança começa a ter desejos de consumo. A partir dessa fase, é importante que ela perceba que o dinheiro existe e que seja estimulada a fazer escolhas compreendendo o valor das coisas.”

O economista Daniel Vieira destaca que famílias devem trabalhar as escolhas no presente e também considerando o futuro. “Pais devem estimular o filho a considerar opções mais baratas de um brinquedo que tem a mesma função. Então, com o valor de um item poderia comprar dois”.

“Há ainda o incentivo para poupar. Se quiser um jogo ou eletrônico caro, pode juntar dinheiro até chegar a esse valor”, sugere Daniel.

Saiba mais

Cofre para atingir metas

Quando começar?

  • Quando a criança começar a ter desejos de consumo. Ela deve entender que o dinheiro existe e deve ser estimulada a fazer escolhas.

Envolva na rotina do lar

  • A criança precisa entender como a dinâmica da casa afeta nas finanças. Assim, pode até ajudar a economizar ao administrar o tempo no banho ou no uso de eletricidade.

Dê escolhas

  • Inicialmente, o pequeno não entende sobre preços e sim sobre quantidade. Então estimule seu filho a pensar: com o mesmo valor em mãos vale a pena comprar um item mais caro ou dois com preço mais em conta que exercem a mesma função?

Ensine a administrar seu próprio dinheiro

  • Disponibilizem dois objetos aos filhos: uma carteira, para realização de desejos momentâneos, e um cofre, para satisfação de metas.

Crie hábitos

  • A chave para a formação do hábito é a repetição. Quanto mais contato com o dinheiro e mais oportunidades de escolha a criança tiver, maiores as chances de consolidação do hábito de poupar e de desenvolvimento de um comportamento financeiro responsável.

Dar mesada?

  • É um tema polêmico porque, se por um lado permite que a criança aprenda a se planejar, por outro, pode gerar a falsa ideia de que sempre haverá dinheiro garantido e fácil. Se optar por dar uma quantia, deixe claro que ele só recebe esse dinheiro porque criança não trabalha. Assim que puder, vai ter que correr atrás do próprio dinheiro!

Cartão de crédito

  • A partir dos 7 ou 8 anos eles já conseguem compreender a funcionalidade do cartão de crédito. Se surgir curiosidade sobre o tema, é importante esclarecer as dúvidas dos pequenos.

Fonte: Especialistas entrevistados.

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