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Cidades

Depois de caixão, Seu Ailton quer catacumba blindada


Pensar no dia da morte pode ser algo assustador para alguns, mas para Ailton Tozzi, de 73 anos, é motivo de felicidade e muito trabalho.

Imagem ilustrativa da imagem Depois de caixão, Seu Ailton quer catacumba blindada
Seu Ailton ao lado do caixão blindado, que custou cerca de R$ 20 mil |  Foto: Antonio Moreira/AT

Enquanto existem pessoas que nem pensam nesse momento, o aposentado já criou o próprio caixão, totalmente blindado, e agora planeja construir uma catacumba da mesma forma.

Morador do bairro Maria Ortiz, em Vitória, seu Ailton Tozzi foi destaque em A Tribuna no dia 23 de dezembro de 2017, quando mostrou seu projeto: um caixão feito com placas de madeira e chapas de aço que o torna bem protegido e até mesmo à prova de balas, como diz o inventor. No entanto, agora ele quer ir além e construir uma catacumba para levar seus pertences para “além da vida”.

A catacumba à qual Seu Ailton se refere é um tipo de construção antiga inventada pelos romanos, que funciona como um cemitério subterrâneo, para o sepultamento e também para abrigar os pertences da pessoa morta.

Acreditou-se por muito tempo que essa era a melhor forma de preservar a memória de quem morreu.

“O meu plano é construir uma catacumba para levar tudo o que é meu. Quero levar até a minha televisão, porque sei que vou ficar muito tempo lá, sozinho, sem ter com quem conversar”, brinca.

A catacumba já tem lugar para ser construída: em Rio Bananal, cidade natal do aposentado, no Norte do Estado. O investimento será semelhante ao preço do caixão, cerca de R$ 20 mil.O caixão, por sinal, permanece acoplado ao seu Fiat Spazio, comprado há mais de 20 anos.

Para garantir seu sustento e ter dinheiro suficiente para investir na catacumba, Ailton diz que não conta com a ajuda de ninguém, nem dos quatro filhos.

Ele decidiu comprar uma barraquinha para vender bebidas, doces e petiscos.

“Aqui é um tipo de bar móvel. Posso levar para qualquer lugar e trabalhar quando quiser. É o que eu gosto de fazer”, comentou.

Em busca de uma namorada para viajar pelo Brasil

Considerando-se ainda cheio de vida, o aposentado Ailton Tozzi, 73 anos, fez uma campanha para arranjar uma namorada.

No caixão, existe um adesivo com os dizeres “Procura-se coroa para casamento”, mas ainda não rendeu resultados.

“Está muito difícil se relacionar hoje em dia. Nenhuma mulher quer nada de compromisso. As da minha idade, então, menos ainda. Então eu criei essa campanha para ver se ajuda”, explicou.
A meta dele é viajar pelo litoral do País, ir ao Mato Grosso e passar pelo Sul. Por isso, quer uma companhia.

“Eu já tenho um bom dinheiro guardado para fazer isso, mas não queria ir sozinho. Não tem graça. Por isso, queria encontrar uma namorada. Não importa se é feia ou bonita, só ser inteligente e gostar de aventura”.
 

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