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Polícia

Cuidados para proteger e refrescar os pets durante o verão


Os pets se tornaram membros da família e, na hora de sair de casa, lá estão eles, prontinhos para ir junto. Durante o verão e as férias, a diversão se intensifica e deve ser acompanhada de maior atenção com os animais.

Especialistas orientam cuidados especialmente relacionados ao aumento da temperatura, que pode levar à desidratação, respiração ofegante ou queimaduras nos coxins (almofadinhas das patas) pelo contato com o solo quente.

Para aliviar o calor, tutores oferecem delícias refrescantes como picolés ou então levam para mergulhar em praias ou piscinas. No caso de praias, é preciso se atentar a locais onde é permitida a presença de animais.

Koda, de dois anos, e Nala, de três, se divertem e se refrescam no mar na companhia da tutora, a estudante Clarissa Mattos Ortega Nascimento, de 23 anos.

Desde a primeira ida à praia, Koda entrou no mar naturalmente. A Nala foi influenciada pelo irmão. “Vamos à praia bem cedo para pegar a área vazia e o sol mais ameno. Também levo bastante água para mantê-los hidratados”, conta Clarissa. “Em casa, sempre deixamos eles na sombra com bastante água disponível para não superaquecer.”

Imagem ilustrativa da imagem Cuidados para proteger e refrescar os pets durante o verão
Koda e Nala gostam de tomar banho de mar e se divertem na água. |  Foto: Acervo pessoal

A veterinária Letícia Misságia Motta orienta que, durante o banho de mar ou de piscina, tem de ter cuidado para não entrar água nos ouvidos do pet, o que pode causar otite.

“Além disso, o sal e o cloro podem provocar o ressecamento da pele, predispondo a dermatites. Então é importante sempre dar banho de água doce depois e usar produtos hidratantes como preventivo”, orienta.

Para os que passeiam de carro deve-se tomar cuidado para que não fiquem na janela tomando vento, pois pode causar otites e lesões oculares, acrescenta Letícia.

No dia a dia, a rotina também deve ser ajustada. A veterinária Joana Tebaldi explica ainda que normalmente os cães mudam um pouco o comportamento no verão, preferindo se alimentar no horário que está mais fresco e diminuindo a quantidade de alimentos.

“Dependendo do horário de passeio, pode ocorrer a hipertermia, que é a elevação da temperatura corporal do animal. Deve-se passear nos horários mais frescos do dia e hidratar bastante o animal. Pode-se oferecer água de coco ou fazer picolé com frutas naturais.”

Imagem ilustrativa da imagem Cuidados para proteger e refrescar os pets durante o verão
Elaisa passeio com o Link na praia em horários mais frescos e carrega sempre água, além de protetor solar para pet. |  Foto: Mônica Spohn

Água, picolé caseiro e até protetor solar

Apaixonado por nadar no mar, o Link, de dois anos, frequenta a praia desde os cinco meses. A empresária Elaisa Dekleva Cosme Almeida, de 31 anos, opta por horários mais frescos e carrega sempre água, além de protetor solar para pet.

“Como vamos com frequência à praia, na volta jogo somente uma água doce para retirar todo o sal, seco bastante com toalha e secador e penteio”, salienta Elaisa.

Também tem os cuidados do dia a dia com o peludo e a irmãzinha Web, de apenas dois meses.

“Troco a água com frequência para manter geladinha, faço gelinhos ou picolés caseiros com frutas e água ou iogurte e passeamos longe de altas temperaturas! Às vezes brincamos de banho de mangueira”, diz a tutora.

Saiba mais

Atenção!

O aumento na temperatura eleva os riscos de hipertermia, de síndrome da angústia respiratória aguda (principalmente em animais de focinhos curtos, como pugs e buldogues), além de queimaduras nos coxins em passeios nos horários mais quentes. Os animais podem ficar mais ofegantes, quietos e até apresentar síncopes (desmaios).

No verão, sobe a incidência de hemoparasitoses (doença do carrapato) e verminoses, pois aumenta a quantidade de ectoparasitas transmissores.

Cuidados

Os passeios devem ser restritos aos horários mais frescos, de manhã bem cedo e ao final do dia. Lembrando de verificar a temperatura do solo para não queimar as patas dos pets.

A troca de água do bebedouro deve ser mais frequente para que não falte e esteja sempre fresca. Nessa época, os pets bebem mais água.

Os alimentos não devem ficar expostos por muito tempo, já que estragam mais rápido em temperaturas altas.

Devem ser usados antiparasitas com a frequência correta para evitar as doenças.

Os tutores devem estar bem atentos às alterações de comportamento como apatia, cianose (língua roxa), palidez nas mucosas, falta de ar, vômitos e diarreias, além da cor da urina, que fica mais amarelada em casos de desidratação ou até avermelhadas em caso de doença do carrapato. Levar ao veterinário imediatamente se observar qualquer um desses sintomas.

Fonte: Especialistas entrevistadas.

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