Mapa de Risco: o que é o "risco muito baixo" criado pelo Governo?

O Estado vai implantar, a partir do dia 8 de novembro, a nova classificação "risco muito baixo" no Mapa de Risco para a covid-19. O mapa, elaborado por um colegiado do Governo do Estado, estabelece as normas de distanciamento social e atividades econômicas no Estado.

Ao contrário das classificações "Risco Extremo", "Risco Alto", "Risco Moderado" e "Risco Baixo", o "risco muito baixo vai classificar a microrregião, e não apenas uma cidade. O Estado atualmente conta com 10 microrregiões.

Para ser "risco muito baixo", a microrregião deverá atender a quatro fatores, sendo três deles ligados diretamente à vacinação da população contra a covid-19.

As metas são 80% da população adulta (com mais de 18 anos) vacinada com duas doses; 90% dos adolescentes (12 a 17 anos) imunizados com uma dose; e 90% da população com mais de 60 anos imunizada com três doses da vacina. Além disso, cada cidade da microrregião deverá ofertar um ponto livre de testagem da população.

Exemplo de classificação do "risco muito baixo" criado pelo Governo do Estado |  Foto: Divulgação / Governo do Estado

Segundo o Governador Renato Casagrande, a região que entrar na classificação "risco muito baixo" não voltará a classificações "mais altas", a menos que haja uma nova onda de contágio da doença.

Atualmente, segundo Casagrande, nenhuma microrregião está apta para entrar no "risco muito baixo". A mais próxima de atingir a meta de vacinação é a Sudoeste Serrana, que chegou a 67,1% de 80% de população +18 com D2; 71,94% dos 90% dos adolescentes com D1; e 58,49% dos 90% das pessoas com mais de 60 anos vacinados com a D3.

|  Foto: Divulgação / Governo do Estado

O que muda com o "risco muito baixo"?

Uma das novidades do "risco muito baixo" é a liberação de público para shows e eventos. As cidades em "risco baixo" (da cor verde) poderão receber - a partir de 8 de novembro - público com até 50% da capacidade, limitado a 1.200 pessoas (para locais fechados). Para locais abertos, a autorização será de 50% da ocupação total.

Já para as cidades de risco muito baixo, a liberação para a capacidade de ocupação do público ficará a cargo do Corpo de Bombeiros.