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Coronavírus

Conselho de Enfermagem abre processo interno e enfermeira de Vitória pode até perder registro


Imagem ilustrativa da imagem Conselho de Enfermagem abre processo interno e enfermeira de Vitória pode até perder registro
|  Foto: Divulgação/Prefeitura de Alegre

O Conselho Regional de Enfermagem do Espírito Santo (Coren-ES) abriu, neste sábado (23), um procedimento para investigar se houve infração ao Código de Ética da Enfermagem no caso que envolve uma enfermeira do Hospital Santa Casa de Misericórdia, em Vitória. 

De acordo com o órgão, as penalidades nesse tipo de procedimento vão de advertência à cassação do registro profissional.

Alguns dias após ser vacinada, a profissional da saúde publicou, em uma rede social, uma série de vídeos ironizando a Coronavac, produzida no Instituto Butantan, em São Paulo, e utilizada para imunizar a população no País.

Em outros vídeos, ela mostra o comprovante de que foi imunizada pela vacina Coronavac na Santa Casa e ironiza o que chama de "vírus lançado no mundo pela China". Ela afirma achar engraçado, o país asiático ter "criado o vírus", mas também ter disponibilizado um remédio para ele. 

Após a repercussão do caso, a enfermeira acabou excluindo as redes sociais, mas os internautas conseguiram gravar os vídeos postados por ela antes que sumissem. 

Por meio de nota, o Coren-ES afirmou que é "inaceitável que, após 11 meses de enfrentamento à pandemia e em defesa da vida, um profissional de Enfermagem se posicione nas redes sociais de forma irresponsável e inconsequente, comprometendo a ciência, a saúde e a vida das pessoas". 

Ainda de acordo com o órgão, foi aberto um procedimento ético para apurar o caso. "A apuração, com amplo direito de defesa, será com base no Código de Ética da Enfermagem. As penalidades previstas vão de advertência à cassação do registro profissional", diz o comunicado.

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) também foi procurada e afirmou que lamenta "o posicionamento de qualquer profissional da saúde que desacredite da ciência em prol da vida".

Em uma rede social, o secretário de Estado da Saúde, Nésio Fernandes também se pronunciou. "Repudiamos toda e qualquer expressão de negação da ciência, da expressão de futilidades desnecessárias ao comportamento exemplar que se espera dos trabalhadores da saúde. Somos preparados para salvar vidas, não para sabotá-las".

Leia na íntegra a resposta do Conselho Regional de Enfermagem:

A Enfermagem é uma ciência, arte e uma prática social, indispensável à organização e ao funcionamento dos serviços de saúde; está fundamentada no respeito aos direitos humanos, inerente ao exercício da profissão, o que inclui os direitos da pessoa à vida, à saúde, à liberdade, à igualdade, à segurança pessoal, à livre escolha, à dignidade e a ser tratada sem distinção de classe social, geração, etnia, cor, crença religiosa, cultura, incapacidade, deficiência, doença, identidade de gênero, orientação sexual, nacionalidade, convicção política, raça ou condição social.

Lamentável que o papel social da enfermagem e a nossa contribuição incansável em defesa da vida, após meses de sofrimento e exaustão caiam no descrédito por declarações irresponsáveis e inconsequentes como essa.

O Conselho Regional de Enfermagem repudia tal conduta e informa que já determinou abertura de procedimento ético para apurar o caso. É inaceitável que, após onze meses de enfrentamento à pandemia e em defesa da vida, um profissional de Enfermagem se posicione nas redes sociais de forma irresponsável e inconsequente, comprometendo a ciência, a saúde e a vida das pessoas.

A apuração, com amplo direito de defesa, será com base no Código de Ética da Enfermagem. As penalidades previstas vão de advertência à cassação do registro profissional.

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