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Coluna do Estadão

Coluna do Estadão

Colunista

Estado de São Paulo

Contradições e “guerra cultural” do Presidente

| 28/03/2020, 08:25 08:25 h | Atualizado em 28/03/2020, 08:47

Quando o País ainda buscava assimilar as medidas anunciadas por Paulo Guedes, Jair Bolsonaro minimizava mortes pela Covid-19 e deixava atônitos os mundos político e jurídico. Em contraste com a atuação da Economia e da Saúde (diligentes quanto à importância e ao efeito da quarentena), o Presidente confirmou para governadores e parlamentares ouvidos pela Coluna que há método na cacofonia: manter fãs mobilizados na “guerra cultural” enquanto ministros atuam. Ontem, porém, cresceu a sensação de que ele rompeu todos os limites.

Amor...

Marco Aurélio Mello, ministro do STF, vocalizou sua preocupação: “O momento é de serenidade, temperança, compaixão, compaixão. Não podemos acirrar os ânimos. Isso é muito ruim”.

...ao próximo

“A sociedade está sofrendo. Vamos esperar que a ficha caia e ele perceba, compreenda o contexto que nós estamos atravessando, uma crise muito forte, é o que esperamos do presidente da República”, disse o ministro.

Fique em casa

Sobre as regras de isolamento, Marco Aurélio acha que elas são “a única forma de se conter o vírus”. “No contato direto, não sei o que haverá”, completou.

Basta?

Em grupos privados de políticos, foi intensa a troca de mensagens sobre a necessidade de se estabelecer um limite à escalada do Presidente, não apenas retórica, mas, agora, também, prática.

Imagem ilustrativa da imagem Contradições e “guerra cultural” do Presidente
Rodrigo Maia, presidente da Câmara dos Deputados |  Foto: Agência Câmara
CLICK

A votação virtual da Câmara nesta semana teve o plenário praticamente vazio enquanto Rodrigo Maia usava diversos dispositivos para conduzir a sessão.

Mais um

A OAB protocolou denúncia no TCU contra o Planalto por causa do vídeo com o slogan “O Brasil não pode parar”. O PSB e o ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha (PT) também acionaram o tribunal. O governo Bolsonaro nega que tenha sido o autor da peça publicitária.

Direto...

A filiação de Flávio Bolsonaro ao Republicanos é pragmática. Além de seguir o irmão, Carlos, e a mãe, Rogéria, o senador volta a ter direito de participar de comissões no Senado.

...e reto

Também ajuda o partido no caminho para obter liderança na Casa. O Republicanos tem dois senadores: Flávio (RJ) e Mecias de Jesus (RR). Falta um para ter direito a líder.

Luz

O presidente da São Paulo Negócios, Aloysio Nunes, reuniu 12 pequenos e médios empresários e ouviu deles a grande preocupação: obter crédito para capital de giro. “Muitos não sabem como manter os empregos e pagar as contas”, disse Nunes. A agência iniciou programa em busca de soluções contra a crise.

Em casa

O Ministério Público deve acompanhar o Judiciário no trabalho a distância: Otávio Luiz Rodrigues determinou as novas regras liminarmente, mas já encaminhou para Augusto Aras minuta regulamentando o home office.

Data venia...

Com a Justiça praticamente parada, grandes advogados do País aproveitam algum tempo livre no confinamento para deixar o "juridiquês" de lado e trocar impressões sobre música, artes em geral e jogos nos grupos criados pelo coletivo Prerrogativas.

...liga o som

Segundo colegas, o criminalista Fábio Tofic, por exemplo, é dos mais ativos na turma da música. Kakay, Flávia Rahal, Pedro Carriello e Marco Aurélio de Carvalho também participam dos fóruns de debate.

PRONTO FALEI

Imagem ilustrativa da imagem Contradições e “guerra cultural” do Presidente
Marcos Camargo, presidente da Associação Nacional dos Peritos da PF |  Foto: Divulgação
"Servidores públicos da Lava a Jato recuperaram R$ 1,6 bi que vão ajudar a combater a pandemia. Mas quem quer rifar o Brasil chama o servidor de parasita"

Marcos Camargo, presidente da Associação Nacional dos Peritos da PF

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