Voluntariado: Uma experiência de fé maravilhosa
No coração da Igreja Cristã Maranata, o voluntariado é mais do que uma simples tarefa. Uma voluntária apaixonada, a pensionista de 78 anos, Cleuza Duque, compartilhou a visão e experiência nesse nobre trabalho. Segundo ela, há 38 anos é voluntária na cozinha do Maanaim de Domingo Martins, onde serve aos irmãos com muita alegria.
"Para mim, ser voluntária é maravilhoso", expressou ela com entusiasmo. "É tudo que eu gosto. Tudo que eu quero, eu faço com o maior prazer. É uma alegria! O convívio nosso aqui é maravilhoso, e o Senhor nos abençoa muito", ela compartilha com gratidão.
Servidora Federal, Patrícia Marques também é voluntária e falou sobre os anos como voluntária à frente do grupo de louvor que toca no Maanaim. Segundo Patrícia, o voluntariado é um pilar fundamental que impulsiona as atividades e eventos realizados pela ICM. Longe de ser um esforço amador, o trabalho voluntário na igreja, só tem sucesso que tem, porque é feito com dedicação e comprometimento de seus membros.
“É importante ressaltar que, apesar de um trabalho voluntário o que fazemos nos maanains e igrejas, muitos dos envolvidos são profissionais em suas áreas de atuação. Dentro do grupo de voluntários, há uma diversidade de habilidades e formações. Desde professores de canto e violino até músicos e pessoas que se dedicam à área artística, todos buscam constantemente se aprimorar em suas respectivas áreas. Não é porque o profissional não vai receber que ele não vai apresentar seu melhor, pelo contrário, o fato de ser voluntário não significa que somos leigos", declarou.
Voluntários nas igrejas
Muito além do voluntariado nos Maanains, os membros da Igreja Cristã Maranata tem como padrão de vida o serviço voluntário. Nos templos a rotina de voluntariado é comum. Membros e voluntários, a professora municipal Cláudia Mendes, o servidor público estadual Fabriciano Guimarães Pereira Mendes e o Investigador da Polícia Civil aposentado, Marcos Felix Soares contam que nos templos tudo acontece de forma voluntária. Desde o culto aos cuidados e manutenção das estruturas são feitas por membros que voluntariamente disponibilizam seu tempo em prol de todos. Segundo eles, a limpeza é feita por irmãos que participam dos grupos de assistência nas igrejas. Todos desempenham alguma função, como professoras, instrumentistas, obreiros, diáconos e pastores entre outros.
“Na igreja não tem distinção por causa de classe social ou competição. Todos somos voluntários, na Maranata você vai entrar e poderá ver um juiz e uma simples dona de casa limpando a igreja e eles não vão estar fazendo isso por obrigação ou algo do tipo. Entendemos que servir é uma oportunidade e grande privilégio que Deus nos concede,” declararam os membros.
Todo esse trabalho é de forma voluntária e espontânea, nenhum irmão é forçado a nada, apenas convidado a participar dessa bênção; fazemos isso por gratidão e amor a Deus, por tudo que ele nos faz, como diz o salmista: Que darei eu ao Senhor, por todos os benefícios que me tem feito? (Salmos 116:12), ressaltou Fabriciano Guimarães.
Além disso, o espírito de solidariedade transcende os limites da congregação e se estende à comunidade em geral. Os membros da Igreja Maranata frequentemente se envolvem em iniciativas de caridade e serviço social, oferecendo apoio prático e emocional aos necessitados e promovendo o espírito de comunidade e cooperação.
Em um mundo muitas vezes marcado pela indiferença e pela divisão, o exemplo de serviço voluntário na Igreja Maranata é um lembrete poderoso do impacto positivo que a ação coletiva motivada pelo amor e pela compaixão pode ter. À medida que esses voluntários continuam a dedicar seu tempo e energia ao serviço dos outros, eles inspiram não apenas os membros de sua congregação, mas também a comunidade em geral, a se unir em prol do bem comum.