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Entretenimento

“Comecei a me preocupar com o fim do mundo”, diz atriz Cacá Ottoni


Diz o ditado popular: “Coração de mãe sempre cabe mais um”. Mais um filho, mais uma alegria, uma tristeza, e, principalmente, preocupação com as crias. Uma “loucura” exclusiva das mães, não tem jeito.

Mesmo exibindo uma carinha de adolescente, a atriz e diretora Cacá Ottoni tem 28 anos e entrou nesse grupo materno há três anos, quando a pequena Maria Luíza nasceu, fazendo uma verdadeira revolução na sua vida.

“A maternidade transforma nosso olhar sobre o mundo. Logo, nada permanece igual depois dessa experiência. Meu senso de responsabilidade dobrou. Minha vida se encheu de sentido, comecei a me preocupar com o futuro, com o fim do mundo, com o lixo, com o período entre safras. A Malu me fez enxergar o mundo pela primeira vez de novo. É lindo perceber como o olhar inaugural da criança nos contagia”, conta ao AT2.

Na TV, Cacá é a estudante Joana, de “Amor de Mãe”. Antenadíssima e engajada nas questões sociais e ambientais, também enfrenta conflitos familiares.


“O que existe de maior no mundo é esse amor”

AT2 - Sua personagem Joana, de “Amor de Mãe”, tem 16 anos, mas você está com 28. Incomoda interpretar alguém tão mais nova?

Cacá Ottoni -  Não. Muito pelo contrário, tenho imenso orgulho dessa nova geração que ocupa escola, que estuda feminismo na adolescência, que tem muito mais coragem para quebrar certos padrões sociais opressivos. É uma honra representá-la.

Aos 16 anos, tinha algo em comum com a personagem?

Imagem ilustrativa da imagem “Comecei a me preocupar com o fim do mundo”, diz atriz Cacá Ottoni
Cacá e a filha Malu, de três anos, em uma das fotos postadas em seu Instagram |  Foto: Divulgação/Instagram

Eu vivia o auge da minha vontade de mudar o mundo. Retomei essa vontade só depois que a Malu nasceu. Assim como a Joana, eu era bastante radical ao me posicionar em relação a situações que apresentavam desvio de caráter.

São traços do seu perfil...

Também era tímida e criativa. Comecei a trabalhar cedo: dava aulas de teatro para pagar meu balé, mas sempre tive muito apoio emocional dos meus pais.

A família fazendo a diferença.

Minha relação familiar era totalmente horizontal. Isso já me tornava uma adolescente com menos cobranças. Meus problemas nessa época sempre passavam pelo financeiro. Resumo da ópera: é mais fácil ser eu do que ser a Joana.

Joana é determinada, mas também tem pegada dramática: problema com o pai, estuda numa escola pública caótica, tem colegas de turma com situações de vida pesadas e trabalha para ajudar o pai nas horas vagas. Como foi compor sua personagem?

Vivemos num país que ultrapassou os limites do drama e acredito que já possa ser considerado trágico. Basta olhar para os lados. A realidade da Joana é bem privilegiada, se comparada à da maioria dos jovens.

Acredito que inicialmente a Joana era oprimida pela autoridade do pai e da escola. A ocupação foi revolucionária para a vida dela. O pensamento crítico emancipa. Apesar de seus problemas permanecerem os mesmos, a forma como ela passa a lidar com eles transforma tudo.

Você é mãe de uma menina de 3 anos. Como define o título “Amor de Mãe”?

O que existe de maior no mundo é esse amor. A potência de amar uma filha é tão imensurável que dói tentar explicar. Eu transbordo de amor pela Maria Luíza todos os dias, desde que ela nasceu.

Está dirigindo a peça “Syd”. Em que se inspira?

É a minha primeira experiência. Confesso que não faço ideia do que atribuir a mim como diretora ou às necessidades desse processo em específico. Mas acredito muito na troca, na escuta aguçada e no aprendizado através da experiência.

Estamos construindo essa peça juntos e me alivia bastante dividir a responsabilidade com o Gui (Guilherme Prattes), que interpreta o Syd Barret, e a melhor assistente de direção do Brasil, minha querida irmã, Elisa Ottoni.

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