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Tribuna Livre

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Colunista

Leitores do Jornal A Tribuna

Mãe universal

Coluna foi publicada nesta segunda-feira (11)

Padre Ernesto Ascione | 11/03/2024, 12:07 12:07 h | Atualizado em 11/03/2024, 12:07

Imagem ilustrativa da imagem Mãe universal
Santa Maria Mãe de Deus |  Foto: Divulgação

Maria é a maior e a mais sublime mulher, que passou sobre o planeta Terra: humanizou Deus e divinizou o homem! Nela, o Filho Eterno do Pai se tornou homem, para que o homem recuperasse a dignidade de filho de Deus e herdeiro de seu Reino. Maria é a ponte que une duas margens: o Céu e a Terra, o homem com Deus.

A Bíblia e os santos Padres nunca separaram Maria de Eva e das mulheres mais representativas do povo de Israel: enquanto Jesus foi anunciado por todos os homens do Antigo Testamento, Maria, por todas as mulheres: Sara, Rebeca, Raquel, Maria, irmã de Moisés, Rute, Débora, Ana, a mãe de Samuel, Judite, Ester, Ana, a profetiza, e Isabel, a mãe do Batista.

Se o plano criador de Deus foi admirável, ainda mais esplêndido foi seu plano redentor. Deus criou o casal humano a sua imagem e semelhança: por causa de sua desobediência, a imagem divina nele ficou ferida, não destruída.

A restauração devia vir por um segundo casal: Cristo e Maria. Eles representam a nova Humanidade, que, com o seu sim a Deus, recuperariam a inocência perdida.

A maternidade divina de Maria é o fundamento de sua dignidade e grandeza, e explica os dons que Deus lhe concedeu: concepção imaculada, virgindade perpétua, assunção, maternidade eclesial, mediadora de todas as graças e figura da Igreja.

No Novo Testamento, ela é chamada “Mãe de Jesus” por 25 vezes e somente, duas vezes de “Virgem”. No seu hino de ação de graças, proclama: “Todas as gerações me chamarão bem aventurada”. Ela, de fato, não só é venerada pelo povo cristão, mas, também, por pessoas das mais diversas crenças e etnias: islamismo, hinduísmo, budismo, taoísmo, xintoísmo.

Ela transcende as fronteiras religiosas e, sobretudo, ensina a praticar o verdadeiro culto a Deus, “em espírito e verdade” e o serviço da caridade.

Multidões de peregrinos, em todas as partes do mundo, não apenas os cristãos, visitam seus santuários, pois a Virgem Maria é uma figura religiosa venerada em todos os continentes. As pessoas vão aos templos a ela dedicados, participando de suas festas, pedem sua intercessão e oferecem seus donativos.

Na Indonésia, Índia, Paquistão, no Japão, nas Filipinas e no resto dos países da Ásia, na Oceania, na África, no Oriente Médio, na Europa e nas Américas, os santuários marianos atraem multidões de todas as crenças, raças e categorias sociais.

Na religião islâmica – a maior religião do mundo – Maria é muito honrada por ser a Mãe do grande profeta, Jesus: o Alcorão fala dela com muito respeito e admiração.

Buda, o fundador do budismo, ensina: “Todos os humanos estão habilitados para alcançar a filiação divina e serem iluminados interiormente pelo espírito divino, através a meditação da palavra e a prática do bem”.

“Maria é o modelo na meditação da luz divina e na vivência da prática do bem”, diz Lao Tzu, atual chefe mundial do budismo.

Maria é a Mãe universal, que aponta a todos o caminho da perfeição espiritual: meditar as palavras proféticas e praticar com alegria uma caridade incondicional.

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