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Tribuna Livre

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Colunista

Leitores do Jornal A Tribuna

Como a união e o foco superam as dificuldades na pandemia

| 18/06/2021, 10:44 10:44 h | Atualizado em 18/06/2021, 10:48

Cerca de 8 milhões de pessoas perderam o emprego no Brasil ao longo do ano de 2020 com a pandemia da Covid-19, segundo dados do IBGE. Isso significa pais e mães de família sem o rendimento mensal para sustento do lar.

E esse número poderia ser bem maior se muitas empresas não conseguissem contornar sua situação financeira e manter a dignidade de funcionários que precisam do salário, principalmente quando é a única renda da família.

Essa realidade de perseverança faz parte da vida profissional dos despachantes documentalistas do Estado, pois muitos conseguiram sobreviver e manter seus colaboradores, transformando as barreiras em mecanismos propulsores, em direção a novos caminhos pessoais e profissionais.

Muitas dificuldades foram vencidas, lembrando que a Covid-19 chegou junto com as mudanças tecnológicas para os despachantes, quando tiveram que se reinventar, em meio a um autêntico caos, largando as relações pessoais para lidar com a realidade virtual.

Mesmo assim, os despachantes estão na lista das categorias que se mantiveram de pé, enfrentando os percalços das transformações do “novo normal”.

Essa batalha contra um inimigo desconhecido é também uma luta profilática contra nossos hábitos históricos de afeto e carinho, que inclui abraçar e apertar a mão do outro. E, com tudo isso, estamos conseguindo sustentar nossas conexões na família e no trabalho. Só foi possível sobreviver porque exercitamos a colaboração entre colegas.

Com mais de 350 profissionais, a categoria dos despachantes se uniu nessa pandemia e, por meio eletrônico, principalmente por aplicativo de mensagens, conseguiu manter uma rede de apoio onde uns ajudam os outros, tirando dúvidas, sugerindo soluções (primordial) e indicando recursos para contribuir com o problema. Esse mecanismo de equipe vem sendo o pilar para vencer os novos desafios.

Desta forma, a crença de que “duas cabeças pensam melhor do que uma” vem arrebatando a imagem popular do gênio solitário.

Quando unimos esforços, ganhamos soldados preparados para vencer o obstáculo. Isso não significa que foi simples desde o início, porque sabemos que nenhuma relação humana é inteligível. Mas, com propósito objetivo é possível alcançar êxito e consistência nessa troca de informações.

A certeza é de que essa e tantas outras categorias estão conseguindo escapar da extinção, ultrapassando obstáculos e se reinventando. Atributos como disciplina e foco foram primordiais nessa fase de mudanças e descobertas, pois para seguir adiante foi preciso muito esforço e muita fé.

Como na música de Gilberto Gil, que nos remete a um estado de esperança: “A pé ou de avião. Mesmo a quem não tem fé. A fé costuma acompanhar. Andar com fé eu vou, que a fé não costuma ‘faiá’”.

Marcos Banhos é presidente do Sindicato dos Despachantes do Espírito Santo.

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