“Não seremos violentados”
Não está dos melhores o clima interno no Pros capixaba depois do encontro do deputado Renzo Vasconcelos (PP) com a cúpula nacional do Pros para tratar, supostamente, de uma possível migração ao partido. Nos bastidores, o comando regional do Pros – que hoje está nas mãos do ex-deputado Sandro Locutor – estaria em jogo, sofrendo risco de intervenção.
Renzo é cotado para disputar vaga à Câmara Federal e, no PP, deve encontrar uma chapa pesada, que já conta com os nomes do deputado Evair de Melo e do secretário estadual de Saneamento, Marcus Vicente. No Pros também já haveria o médico Gustavo Peixoto e o Coronel Laércio cotados para a disputa.
“Nós topamos qualquer boa composição, mas não seremos violentados com ações antirrepublicanas. Se isso acontecer, eu e meu grupo vamos sair do partido”, disse Locutor. O nome de um aliado de Renzo tem sido ventilado para assumir o Pros.
“Recebi convite”
O deputado Renzo Vasconcelos (PP) confirmou que tem conversado com o Pros e com outras legendas também. “Tenho recebido várias propostas, de vários partidos, graças a Deus. Tenho alguns convites sim, entre eles o do Pros”, disse Renzo.
O deputado afirmou que também tem conversado com a liderança nacional do seu partido, o PP.
Anchieta ou Brasília?
O presidente da Ales, Erick Musso, em duas falas na sessão de ontem, alfinetou a gestão Casagrande e sinalizou que pode disputar o governo do Estado. Após dizer que seu tempo na Ales está acabando, Erick foi questionado pelo deputado Hércules se iria para Brasília ou para o Palácio Anchieta. Erick riu e respondeu com um “o futuro a Deus pertence”.
O dedo de Queiroga
A reação do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, de mostrar o dedo do meio para manifestantes em Nova Iorque, surpreendeu até aliados do governo, que viam nele, até então, um dos mais serenos ministros do governo. O gesto obsceno chamou até mais atenção que o discurso do Presidente.
Ao cercadinho
Iniciando seu discurso na ONU dizendo que iria mostrar um Brasil que não é mostrado, Bolsonaro basicamente repetiu falas já feitas aos seus apoiadores, seja no cercadinho do Alvorada ou em redes sociais: criticou a imprensa, governadores e prefeitos; disse que o País estava à beira do socialismo quando assumiu; defendeu tratamento precoce contra a covid e criticou o passaporte sanitário, e fez alusão ao bordão “Deus, pátria, família”. Nada de novo.
Vereador mais votado quer deixar o partido
O vereador de Vitória Denninho Silva (Cidadania), o mais votado do Estado, com 7.213 votos, entrou na Justiça para deixar o partido sem perder o mandato. Segundo o presidente do Cidadania, o deputado Fabrício Gandini, Denninho alega discriminação por não ter recebido recursos para a campanha. “Ele abriu mão do recurso publicamente”, disse Gandini. A defesa de Denninho informou que pediu a suspensão da ação na Justiça, para chegar a um acordo.
Entre nós
Segundo a defesa de Denninho, está sendo negociada uma saída de comum acordo. Decisão deve sair nos próximos 60 dias. Denninho é cotado para disputar vaga à Ales. “Não tenho medo de disputar”, disse Denninho.
Fala que eu te escuto
Não é por falta de resposta aos seus requerimentos que o deputado Capitão Assumção vai reclamar do governo. Só ontem, na pauta do expediente da sessão da Ales, foram 35 respostas a pedidos de informação.
Selecionados
O deputado federal Felipe Rigoni divulgou a lista dos 67 projetos selecionados para disputar as indicações de suas emendas parlamentares, no valor de R$ 12 milhões. A votação é pelo aplicativo “Tem meu voto”.
As capitais
Projetos do deputado Hércules Silveira transferem a capital do Estado para as cidades de Itarana, Rio Novo do Sul, Irupi e Alto Rio Novo, numa cerimônia simbólica, no dia da comemoração da fundação de cada uma.