Vizinho é o parente mais próximo
Coluna foi publicada no sábado (27)
As primeiras pessoas com as quais estabelecemos contato e relações de afeto são com nosso primeiro círculo de convívio, a nossa família. Depois, esse círculo de relacionamento vai se ampliando. Um deles são com seus vizinhos.
Você conhece seus vizinhos? Qual é o nível de reciprocidade que existe entre vocês?
Antigamente se dizia que “Vizinho é o parente mais próximo”. Isso queria dizer que na hora de uma necessidade ou de urgência quem vai de socorrer e ajudar será um vizinho, porque ele é que está mais próximo. Até que você vá esperar um parente que está longe chegar, o pior já aconteceu.
Acontece que os tempos mudaram e as relações de convívio já não são mais as mesmas. Saímos cedo para trabalhar e só voltamos à noite. Nossas ocupações nos absorvem e não nos permitem mais tanta intimidade e convívio social.
Mesmo assim, somos seres sociais e precisamos nos adaptar à nossa realidade. Por mínimo que seja, procure se aproximar. Seja cordial, atencioso e educado.
Outro dia fui fazer um café e me surpreendi porque não sabia que não tinha um de reserva. Mesmo um pouco envergonhado fui até o apartamento de um casal de vizinhos e me deram uma medida de pó. Conversamos um pouco e voltei para casa.
Enquanto eu fazia o meu café, alguém bateu à porta. Era a minha vizinha agora com um potinho com uma porção maior de café para que eu pudesse fazer outras vezes durante o dia. Uma atitude tão simples e encheu meu coração de alegria.
Você já viveu situações em que socorreu e foi socorrido por vizinhos? Vizinhos não são apenas para pedir ou dar coisas, mas para estabelecermos um bom convívio e harmonia.
Nesses momentos nós expressamos a nossa grandiosidade como seres humanos. Nós temos sempre a capacidade de fazermos algo grandioso para o coletivo, para as pessoas que estão à nossa volta e na sociedade na qual vivemos.
No seu condomínio seja pacífico e conviva bem com a vizinhança. Pense em projetos e atividades que possam ser benéficas para todos. A forma como você vive e se relaciona dirá a pessoa que você é.
Outro aspecto importante a considerar na regra de bom convívio com sua vizinhança é que não cause danos e nem gere problemas para o outro. Cumpra as regras e normas do condomínio. Diante de quaisquer discussões, se desculpe se você estiver errado, se afaste se o outro estiver com raiva e exaltado.
Quando acontecer alguma briga e discordância, deixe o doutor tempo agir e quando for o momento volte a falar com o vizinho saudando-o no dia a dia.
O tempo todo precisamos descobrir formas de fazermos coisas para o coletivo e para o resto do mundo. É evidente essa consciência de que não podemos viver sozinhos.
Devemos descobrir essa conexão através da qual possamos espalhar a bondade, a bem aventurança e a paz para além do ambiente de nossas igrejas. No convívio coletivo nós mostramos a nossa humanidade e bondade. O mundo precisa de gente assim, então, comece isso no seu condomínio, na sua rua, no seu bairro.
Viver em sociedade é ainda melhor quando cada pessoa pensa sempre em uma forma de fazer o bem para o seu coletivo.