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Papo de Família

Papo de Família

Colunista

Cláudio Miranda

O seu hábito de fofocar

Coluna foi publicada no sábado (28)

Cláudio Miranda | 30/09/2024, 10:33 10:33 h | Atualizado em 30/09/2024, 10:33

Imagem ilustrativa da imagem O seu hábito de fofocar
A fofoca é é ácida e destrutiva ao fazer um tipo de julgamento moral do comportamento alheio |  Foto: Canva

Cada um com quem nos relacionamos tem uma determinada influência em nossa vida. É dessa forma que estabelecemos um canal de comunicação e vamos colhendo sobre aqueles com quem convivemos. A nossa fala sobre alguém pode ter uma intenção positiva ou negativa, construtiva ou destrutiva.

Na fofoca você claramente fala mal da pessoa. Sua comunicação nesse caso é ácida e destrutiva ao fazer um tipo de julgamento moral do comportamento alheio. Existe um tipo de satisfação e prazer em depreciar o outro.

No comentário é diferente você se refere ao outro com admiração e respeito. Sua fala expressará os pontos positivos daquela pessoa, sinalizando aquilo que ela faz bem e que é louvável. Os comentários costumam ser elogiosos, exaltando a competência e o potencial que a outra pessoa tem.

Existem pessoas que dedicam o seu tempo para bisbilhotar a vida alheia e criando uma sequência de mal-entendidos envolvendo suas vítimas em situações muito desconfortáveis e constrangedoras.

Os que vivem a fofoca dos outros são facilmente identificados pela constância com que falam depreciativamente de alguém. O fofoqueiro sente prazer em poder difamar a imagem e o caráter de sua vítima.

Numa situação de ciúmes e inveja um indivíduo pode iniciar um ataque a alguém que de alguma forma o incomode. Outras vezes, ela acontece por raiva e vingança. A fofoca possui muitas consequências desestruturantes e negativas.

No trabalho as pessoas podem perder seus empregos, gerar conflitos entre colegas e comprometer a produtividade.

No casamento elas podem comprometer o relacionamento do casal e gerar sérios danos à saúde emocional de uma família. Fofocas sobre traição costumam ser as mais comuns.

As fofocas são como bombas causadoras de guerras e discórdias nas relações interpessoais. Em qualquer ambiente podemos observar a vida íntima e a privacidade das pessoas sendo expostas em episódios de fofocas.

Os hábitos adotados pelos outros, o namoro, a vida social, a orientação sexual, o estilo de vida, as viagens, o modo de se vestir, tudo isso pode ser um rico material para ser investigado e abordado nas rodas de conversa de modo maldoso e depreciativo.

Se você tem esse mal hábito procure se corrigir antes que adquira a fama de fofoqueiro e os outros percebam a sua baixa autoestima e fragilidade emocional buscando uma compensação psíquica ao depreciar e falar mal dos outros.

Aprenda a guardar para você as suas impressões dos outros, senão, estará se mostrando invejoso, ciumento e preconceituoso com o modo de vida alheio.

Procure focar nas qualidades das pessoas e no que elas têm de positivo. Se você não pode falar bem de alguém, fique calado. Exercite o silêncio. Quando você fala mal de alguém, você está expondo o seu próprio caráter.

Se você ouve alguém falando mal de outros, se afaste dessas pessoas. Não seja um divulgador de comentários depreciativos e nem seja um ouvinte desse tipo de conversa.

Pergunte ao fofoqueiro se ele já falou aquilo diretamente para o envolvido naquelas críticas. Não alimente fofocas e viva melhor.

Imagem ilustrativa da imagem O seu hábito de fofocar
Cláudio Miranda é da Diretoria da ATEFES (Associação de Terapia Familiar do ES), Terapeuta de Família, Psicopedagogo Clínico, Pós-graduado pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto USP |  Foto: Arquivo/AT

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