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Papo de Família

Papo de Família

Colunista

Cláudio Miranda

A quem você está culpando agora?

Coluna foi publicada no sábado (04)

Claudio Miranda | 06/05/2024, 10:31 10:31 h | Atualizado em 06/05/2024, 10:32

Imagem ilustrativa da imagem A quem você está culpando agora?
Cláudio Miranda é terapeuta individual e familiar, psicopedagogo clínico, pós-graduado pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto - USP |  Foto: Arquivo/AT

Há pessoas que diante de uma crise ou de diferença de ideia emburram e querer ir embora. Elas mostram dificuldade em fazer enfrentamentos nas situações de crise e de estresse. Se sentem ofendidas porque não são compreendidas e ninguém as ajudam nas suas necessidades e nos seus problemas.

Nessas circunstâncias, recusarão a atenção e ajuda até mesmo daqueles que lhe querem bem e que convivem com ela. Sempre colocará a culpa no outro. Esse comportamento é aprendido em família, quando veem alguém de referência fazendo assim. Aí, ela repete sem perceber aquele comportamento de autovitimização e de culpabilização do outro por erros que ela mesma cometeu.

Então começa a desenvolver o pensamento de que o mundo está contra ela e que ninguém a entende, ninguém a percebe e a ajuda. Ela potencializa tudo o que acontece e coloca um tamanho que não tem e que não é real. Assim, começa a se maltratar por exigir que os outros tenham que fazer as coisas à sua maneira. Como eles não conseguem, uma guerra de emoções e pensamento negativos começa ali.

Numa família adoecida desse mal, todos repetem o mesmo problema e acabam sempre numa briga e numa discussão. Para esses, reclamar e colocar defeitos em tudo se torna um hábito.

Se tornam pessoas murmurantes e reclamantes. Tudo está ruim, tem sempre um defeito em alguém, há sempre algo do que reclamar. Iniciam uma atmosfera de briga e discordância onde antes havia um ambiente de harmonia.

Com o pessimismo e as queixas desnecessárias, obstáculos serão criados para situações que antes poderiam ter sido muito fáceis de solucionar. Elas desenvolvem uma audição seletiva e passam a ouvir as palavras dos outros como ofensas e críticas.

Gente assim vive reclamando das coisas que acontecem com elas. Mesmo se for algo bom e positivo, poderá se tornar ruim e negativo.

Para esses, o culpado será sempre os outros, principalmente quem está mais próximo e que convive mais com ele, tipo: pai, mãe, irmãos, filhos, colegas, escola e trabalho. No ambiente familiar é onde tendem a surgir os maiores conflitos.

Quando passa a ter entendimento e compreensão de sua essência como pessoa, começa a ver isso mais facilmente e mais conscientemente. Ao perceber suas limitações e seus equívocos de antes, é preciso tomar cuidado para não cair no processo de culpabilização e de autopunição.

Não se culpe e nem se apresse no processo de mudança. Aos poucos, tudo irá se estabilizando e se equilibrando. Sua vida será melhor quando você se comprometer a reclamar menos e valorizar mais os aspectos positivos do seu dia a dia.

Exercite a capacidade de perdoar e de reagir aos fatos negativos que vivencie. Esquecê-los irá aumentar a sua força interna.

Procure pensar mais positivamente. Faça frequentemente uma lista das boas coisas que acontecem em sua vida, por menores que sejam e diga: Obrigado Deus!

A sua mudança para melhor não depende de ninguém fora de você. Nem de um superprêmio em dinheiro e nem da aparição de um Ser Divino à sua frente. Sua mudança acontecerá a partir da sua decisão em ser alguém mais positivo e confiante em dias melhores na sua vida.

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