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Olhares Cotidianos

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Colunista

Solidariedade e neurociência

Coluna foi publicada nesta quinta-feira (16)

Sátina Pimenta | 16/05/2024, 13:00 13:00 h | Atualizado em 16/05/2024, 11:16

Imagem ilustrativa da imagem Solidariedade e neurociência
Sátina Pimenta é psicóloga clínica, advogada e professora universitária |  Foto: Heytor Gonçalves / AT

Nos últimos tempos, as mudanças climáticas deixaram de ser, para alguns, mera especulação e tornaram-se o tormento de milhares de brasileiros.  Já não era tempo, pois parece que somos parentes próximos de São Tomé, aquele que teve de ver para crer.

Nós, capixabas, em especial a população de Mimoso do Sul e municípios vizinhos, tivemos cidades destruídas por enchentes.

Descendo pelo Brasil, nossos compatriotas do Rio Grande do Sul vivem uma das maiores cheias da história do País, com milhares de pessoas desabrigadas. 

A tragédia traz muitas coisas ruins, porém, é através dela que conseguimos identificar uma característica forte do povo brasileiro: a solidariedade.

Quando uma situação complicada acontece, rapidamente você observa que pessoas se mobilizam em prol daqueles que estão sofrendo e buscam alguma maneira de amenizar a dor que está ali na sua frente.

A neurociência, que visa decifrar os comandos e funções do cérebro, apresenta alguns estudos que versam sobre o efeito da solidariedade no nosso sistema nervoso.

De acordo com entrevista dada pela neurocientista Viviane Santos para a página da Universidade Federal de Pernambuco em 2022, alguns pontos do nosso cérebro são acionados quando somos solidários com alguém, ou seja, quando nos dispomos a ajudar quem precisa.

Ela descreve que possuímos um cérebro social e devido ao processo de adaptação acabamos nos ajudando e protegendo o outro, pois vivemos em grupos e um dia pode ser eu precise ser ajudado ou protegido também.

Loretta Breuning, autora do livro “Hábitos para um Cérebro feliz”, vai além e nos apresenta o “quarteto da felicidade”, formados pela serotonina, ocitocina, endorfina e dopamina! Ela afirma que eles são ativados quando fazemos o bem a alguém.

Traduzindo: quando eu faço o bem para o outro, estou também fazendo o bem para mim de forma física, psicológica e social. 

Algumas instituições de saúde que atuam com doenças crônicas incentivam que seus pacientes realizem trabalhos voluntários durante o tratamento, pois tal ato produz corporalmente a sensação de bem-estar e contentamento que pode estar sendo suprimida biológica ou psicologicamente pela doença que os acomete.

Muitos falam que não entendem por que o brasileiro mantém o sorriso no rosto mesmo passando por tantas dificuldades, seja elas enchentes sazonais ou o dia a dia de luta!

Segundo o IBGE, através do senso de 2022 no Brasil, cerca de 7,8 milhões de pessoas realizam trabalho voluntário, portanto, são milhões de pessoas que estão distribuindo alegria e recebendo alegria por.

Portanto, vamos à dica preciosa desta coluna: quem se dispõe a ajudar seus pares possui uma melhor saúde física e mental. No nosso Estado, indicamos o projeto O Bem que Contagia para você começar a ser mais feliz ajudando! Segue lá @obemquecontagiaa! Voluntarie-se.

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