Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Olhares Cotidianos

Olhares Cotidianos

Colunista

Perdão em cinco passos

Coluna foi publicada nesta quinta-feira (28)

Sátina Pimenta | 28/03/2024, 10:06 10:06 h | Atualizado em 28/03/2024, 10:06

Imagem ilustrativa da imagem Perdão em cinco passos
Sátina Pimenta é psicóloga clínica, advogada e professora universitária |  Foto: Heytor Gonçalves / AT

Quando falamos sobre a Páscoa cristã, diversos são os ensinamentos que estão ligados ao momento bíblico. Um destes ensinamentos é o perdão. Segundo o cristianismo, Jesus teria sacrificado sua vida para expiar os pecados da humanidade, demonstrando um amor incondicional e oferecendo o perdão a todos. Mas perdoar é fácil?

Algumas pessoas perdoam mais que as outras? Tem coisas que têm perdão e outras não? São muitas as perguntas que podem ser feitas em relação ao perdão, mas o certo é: todos nós já passamos por situações em que teríamos que decidir se perdoaríamos ou não alguém.

Não passamos ilesos nesta vida de traições, decepções, desonestidades e deslealdades. E isto acontece desde que o mundo é mundo.

O célebre filósofo inglês Thomas Hobbes tem uma frase muito conhecida: “o homem é lobo do homem”. Ou seja, o homem, por sua natureza, sempre buscará o que é benéfico para ele, transgredindo inclusive princípios, amizades e amores pelo que deseja.

Mas todos somos maus e egoístas? Porém, para Jean-Jacques Rousseau, “o ser humano nasce bom, a sociedade o corrompe”.

Ele acredita que a propriedade privada (antes só a terra e hoje todos os objetos materiais) é que faz o homem se tornar mal. E se pensarmos na sociedade em que vivemos, quantas atrocidades são cometidas por tais motivos?! Portanto, deixamos claro que não há para onde correr... As pessoas vão errar com você, e você terá a opção ou não de perdoá-las.

O perdão, inclusive, tem a ver com saúde mental. Perceba que quando você perdoa uma pessoa, uma sensação de alívio aparece, como se um peso fosse retirado de suas costas.

Isso porque, enquanto não decidimos pelo perdão, o ato que a pessoa realizou contra nós pode tomar conta dos nossos pensamentos diários nos causando angústia, ansiedade exacerbada, estresse e outros sentimentos negativos.

Segundo os psicólogos Leonard L. Martin e Abraham Tesser, o perdão influencia a produção de autoestima e autorrespeito, pois a pessoa se coloca em primeiro lugar ao escolher não mais guardar o rancor, a mágoa ou a raiva que o consome.

Mas como perdoar? O psicólogo clínico Everett Worthington indica que existem cinco passos para que ele se realize, ele chama este processo de “Modelo REACH”. Os cinco passos então seriam: Reconhecer a transgressão (Eu sei o que fizeram comigo e como aquilo me afetou).

Apresentar empatia pelo transgressor: Eu busco compreender os motivos que levaram à ação do pessoal que me fez mal. Altruísmo: Entendo que o perdão fará bem ao transgressor e a mim.

Comprometer-se a perdoar: Eu decido efetivamente e conscientemente perdoar, sem a influência de nada e ninguém.  Manter o perdão: Perdoar é um ato contínuo, porque perdoar é diferente de esquecer.

Parece simples, mas não é! Cada um de nós passará pelas etapas do perdão de uma maneira, algumas demorarão mais, outras menos, outras sequer chegarão. E paciência! A dica é: Perdoar é saudável e beneficia a todos, mas cada um o faz no seu tempo!

Ficamos felizes em tê-lo como nosso leitor! Assine para continuar aproveitando nossos conteúdos exclusivos: Assinar Já é assinante? Acesse para fazer login

SUGERIMOS PARA VOCÊ: