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Coluna foi publicada nesta segunda-feira (22)

Gilmar Ferreira | 22/04/2024, 12:48 12:48 h | Atualizado em 22/04/2024, 12:47

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/img/inline/170000/372x236/Minhas-impressoes0017757500202404221248/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fimg%2Finline%2F170000%2FMinhas-impressoes0017757500202404221248.jpg%3Fxid%3D786900&xid=786900 600w, Palmeiras e Flamengo ficaram no 0 a 0

O Bragantino assumiu a liderança da Série A pelo número de gols marcados. Mas, se serve como conforto ou alerta, desde a adoção da fórmula de disputa do Brasileiro pelo sistema de pontos corridos, em 2003, o líder na terceira rodada jamais levou o título. Portanto, por amostragem, o campeão ainda não mostrou a verdadeira face. Provavelmente, porque pelo o que se viu até aqui o vencedor será um destes times envolvidos nas disputas das Copas da Conmebol. Quem?

Palmeiras 0 x 0 Flamengo

Esperava-se mais do confronto entre dois candidatos ao título. O jogo no Allianz Parque foi de pobreza técnica e tática, com 37 faltas (23 do Palmeiras e 14 do Flamengo) - média de uma a cada 2m43s. De alguma forma, as partidas que os dois terão na quarta-feira (24), em Quito e La Paz, pela Libertadores, resultou em excessiva cautela. A ausência de De La Cruz e Pedro no primeiro tempo tirou do Flamengo dois pontos importantes. Apostem.

Fluminense 2 x 1 Vasco

Há explicação lógica para a vitória tricolor: a maior qualidade do time de Fernando Diniz. Mas qualidade em leitura abrangente: tempo de treino, estrutura tática, e opções já experimentadas para mudar a postura ou equilibrar o desgaste físico. Com André e Martinelli de volta ao meio, Diniz recompôs o vitorioso mecanismo de 2023. O Fluminense controlou o jogo no primeiro tempo, saiu na frente e dividiu as ações na fase final. No geral, foi melhor e venceu. O Vasco de Ramón Díaz ainda não tem um formato bem estruturado, com compactação e brilho. Mas tem entrega e referência ofensiva. Neste jogo, a atuação de Rossi comprometeu a marcação. Com Hugo Moura, Rayan e Erick, o time passou a jogar no 4–2-4, com David e Vegetti pelo meio e Rayan e Erick nos lados. Houve melhora, boas chances de gol criadas e o empate não saiu por pouco.

Botafogo 5 x 1 Juventude

O vice-campeão gaúcho não teve os cuidados necessários na fase defensiva e os dois gols sofridos com oito minutos de jogo deram ao Botafogo de Arthur Jorge a tranquilidade para controlar o jogo e construir a goleada. Os laterais Mateo Ponte e Hugo se alinharam a Marlon Freitas e Danilo. Savarino trabalhou muito bem do centro para esquerda e Júnior Santos voltou aos bons dias, saindo do meio para direita. Destaque também para Danilo, sempre presente na área.

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