Capitais já projetam Carnaval em 2022
Enquanto o País conta seus mortos e o medo de uma terceira da onda da Covid-19 ainda persiste, algumas capitais, como Rio, Recife e Salvador, fornecem motivos para sonhar: já projetam o carnaval 2022.
“Está no nosso radar. Estamos observando experiências de outras cidades em países da Europa, EUA e na Oceania para projetar os protocolos que deveremos adotar após essa fase mais aguda”, disse João Campos (PSB), prefeito de Recife. Na semana passada, a capital pernambucana já iniciou a vacinação para pessoas com 43 anos ou mais.
Testando. O Rio sediará um “evento teste” na Ilha de Paquetá, com todos os moradores vacinados, em setembro. “As coisas caminhando como estão caminhando, vamos fazer o maior carnaval da história”, disse Eduardo Paes.
Pipoca. Fábio Mota, secretário de Cultura de Salvador, disse que já está assinando contratos com fornecedores para a festa. “Estamos tendo as reuniões de planejamento da parte estrutural, caminhando como se fosse ter o carnaval normalmente”, afirmou.
Deixa... Caso a Covaxin receba a autorização da Anvisa para uso emergencial, a Associação Brasileira de Clínicas de Vacinação (ABCVAC) estuda acionar o STF para poder comprar o imunizante sem ter de doar para o SUS, como prevê a lei aprovada neste ano.
...pra... As clínicas entendem que a fila do Plano Nacional de Imunização está acelerada e não seria mais necessária a doação de 50% das doses ao SUS.
...lá. Se a Corte determinar a aplicação da lei, as clínicas devem desistir de comprar o imunizante (o laboratório Bharat Biotech é o único que negocia com mercado privado), alegando que não seria rentável.
Engrossou... O fato de as manifestações contra Jair Bolsonaro terem ocorrido no mesmo dia em que o Brasil atingiu a triste marca de 500 mil mortos engrossou o caldo dos protestos, na leitura de organizadores das manifestações.
CLICK. O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, abraçado com Zé Gotinha, acompanhou a vacinação em massa na Ilha de Paquetá (RJ).
Pronto, falei!
"Meio milhão de mortos: o mais triste dobre de sinos da história do Brasil. É no que dá naturalizar coisas como 'chacina', ao invés de coisas como 'vacina'".
Ayres britto, ex-ministro do STF