Rodoviários decidem sobre greve nesta quarta-feira

| 03/12/2019, 08:00 08:00 h | Atualizado em 03/12/2019, 15:21

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/prod/2018-12/372x236/transcol-onibus-baea16ffa53a9304785a749410c6864f/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fprod%2F2018-12%2Ftranscol-onibus-baea16ffa53a9304785a749410c6864f.jpg%3Fxid%3D99054&xid=99054 600w, Passageiros embarcam em coletivo no Centro de Vitória.
Motoristas e cobradores de ônibus vão decidir amanhã se entram em greve. Os trabalhadores do transporte público pedem aumento salarial de 10%, enquanto os empresários consideram o pedido “fora da realidade”. O impasse pode gerar uma paralisação que irá afetar 700 mil passageiros na Grande Vitória.

A greve estava marcada para começar ontem, mas foi suspensa a pedido da desembargadora do Tribunal Regional do Trabalho, Ana Paula Tauceda Branco. A magistrada propôs três dias de negociações para que um reajuste salarial de 3,04% seja analisado.

O primeiro encontro entre rodoviários e empresários aconteceu na tarde de ontem, na sede do Ministério Público do Trabalho, e terminou sem acordo. Uma nova reunião está marcada para hoje, às 13 horas.

“Vamos continuar negociando para chegar na melhor proposta para os trabalhadores”, afirmou o presidente do Sindicato dos Rodoviários do Espírito Santo (Sindirodoviários-ES), José Carlos Sales.

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/prod/2019-12/372x236/reuniao-rodoviarios-49a7ec5560a5e4b6d2db6c87b96a469a/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fprod%2F2019-12%2Freuniao-rodoviarios-49a7ec5560a5e4b6d2db6c87b96a469a.jpg%3Fxid%3D99055&xid=99055 600w, O encontro entre rodoviários e empresários, ontem, na sede do Ministério Público do Trabalho acabou sem acordo.
A última rodada de negociação acontece amanhã, às 8 horas. Logo depois, a proposta final será levada para uma assembleia geral do Sindirodoviários-ES, que vai confirmar ou cancelar a paralisação. Caso a greve seja confirmada, 1.225 coletivos deixam de circular – 70% da frota total, que é de 1.750 ônibus.

Além do aumento de 10% do salário dos motoristas (atualmente em R$ 2.330), os rodoviários também reivindicam redução da jornada de trabalho de 7h20 para 6 horas diárias e pagamento integral do plano de saúde.

Já o Sindicato das Empresas de Transporte Metropolitano da Grande Vitória (GVBus) oferece aumento de 2,54%, considerando o pedido dos trabalhadores como “fora da realidade”.

Questionado pela reportagem sobre uma possível nova proposta dos empresários, o GVBus respondeu, apenas, que “seus representantes sentam novamente com o Sindirodoviários para mais uma rodada de negociação”.

Para chegar num acordo, a desembargadora Paula Tauceda Branco propôs reajuste de 3,04%, aumento de R$ 1 nos tíquetes-alimentação e uso de ônibus extra nos horários de pico.
 

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