Rodoviários cobram salários atrasados e fazem paralisação de linhas do Transcol
De acordo com o Sindirodoviários, funcionários da empresa estão com cerca de seis meses de salários atrasados
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A última semana de agosto começou com uma paralisação dos rodoviários do sistema Transcol na Grande Vitória e, por isso, três linhas não estão circulando desde a madrugada de segunda-feira (29).
As linhas afetadas são: 633 (Terminal do Ibes / Terminal de São Torquato via Planalto/Alvorada), 773 (Terminal de São Torquato / Morro do Sesi via Porto Velho - Circular) e 074 (São Cristóvão / Bairro da Penha).
De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários no Estado do Espírito Santo (Sindirodoviários), os funcionários da empresa Metropolitana, que faz parte do consórcio Atlântico Sul do sistema Transcol, estão reivindicando salários atrasados, tickets de alimentação, FGTS atrasado, férias, entre outros direitos.
Ainda segundo o Sindirodoviários, alguns trabalhadores da empresa já estão, inclusive, com seis meses de salários atrasados.
Por nota, o Sindicato das Empresas de Transporte Metropolitano da Grande Vitória (GVBus) afirmou que o "Sindirodoviários está desde a madrugada desta segunda-feira (29) nas portas da empresa impedindo a circulação dos ônibus".
Além disso, o órgão disse também que "a Metropolitana já está tomando as providências jurídicas necessárias para sanar o movimento irregular realizado pelo Sindicato e permitir a liberação imediata da circulação dos ônibus".
Por fim, a GVBus ressaltou que "a situação na Metropolitana é pontual e que os consórcios responsáveis pelo Sistema Transcol estão alocando veículos de outras empresas para o cumprimento das viagens, direcionando todos os esforços para garantir a circulação dos coletivos e reduzir os transtornos à população".
Em relação ao funcionamento das frotas, a Ceturb-ES, informou que as linhas 633 e 773 estão com a operação paralisada por conta do movimento de motoristas da empresa Metropolitana, enquanto a linha 074 está operando de forma alternativa, passando a cada 30 minutos, de forma circular no bairro, indo até o quarte de Maruípe e fazendo integração com as linhas que passam pela Avenida Maruípe.
"A Ceturb-ES já notificou os consórcios operadores e tomará as medidas administrativas cabíveis por conta do desatendimento aos usuários das linhas e para que a operação volte a ser realizada o mais rápido possível", disse a Ceturb-ES por nota.
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