Procon notifica 37 estabelecimentos de Linhares por preço abusivo

| 07/04/2020, 17:23 17:23 h | Atualizado em 07/04/2020, 17:23

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/prod/2020-04/372x236/procon-linhares-6247d7a74e9669999dee4b09ea9a1e5e/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fprod%2F2020-04%2Fprocon-linhares-6247d7a74e9669999dee4b09ea9a1e5e.jpg%3Fxid%3D116499&xid=116499 600w, Agentes do Procon fiscalizam supermercado em Linhares

A prática de preços abusivos durante a quarentena provocada pela pandemia do coronavírus fez com que os agentes de fiscslização do Procon notificassem 37 estabelecimentos comerciais de Linhares, no Norte do Estado.

Segundo o diretor municipal do Procon, Geraldo Benedito Roza, foram notificadas 24 farmácias, duas mercearias e 11 supermercados. Ele anunciou que entre os itens com preços elevados estavam o álcool em gel, máscara protetora, feijão, arroz, alho, ovos, óleo de soja e leite.

Durante a fiscalização, os fiscais do Procon flagraram que o pente de ovos branco com 30 unidades, que antes da pandemia era encontrado por R$ 10,89, passou a ser vendido em alguns estabelecimentos a R$ 19,98.

O quilo do feijão carioca subiu em alguns supermercados de R$ 3,99 para R$ 8,49. Já o preço do quilo do alho subiu em algumas empresas de R$ 20,97 para R$ 29,80.

Para verificar se há abusividade no preço praticado, o órgão solicitou as cópias das notas fiscais de entrada e saída compreendidas no período entre dezembro de 2019 até a presente data. “A partir dessas informações, conseguimos analisar se houve ou não aumento abusivo no preço e, caso confirmado, podemos autuar o estabelecimento”, explicou o diretor.

Em um primeiro momento, após análise dos documentos, foram constatadas que seis empresas deixaram de prestar informações relevantes à apuração do suposto aumento de preços, sem justa causa. A Legislação prevê multa, cujo valor varia entre R$ 692,00 e R$ 10.380.000,00, dependendo da situação. 

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