Meteorologista explica formação de nevoeiro

Fenômeno pôde ser observado de diversos pontos da Grande Vitória e também fez “desaparecer” parte da Terceira Ponte

Leone Oliveira | 31/01/2022, 13:48 13:48 h | Atualizado em 31/01/2022, 14:08

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/img/inline/110000/372x236/inline_00110495_00/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fimg%2Finline%2F110000%2Finline_00110495_00.jpg%3Fxid%3D289268&xid=289268 600w, banhistas se assustaram com nevoeiro visto na praia de  Itapuã, Vila Velha
 

Neblina  que encobriu o céu ensolarado no último domingo (30) na Grande Vitória foi causado por fenômeno na temperatura. A neblina fez desaparecer parte da Terceira Ponte, do Morro do Moreno e surpreendeu banhistas que aproveitavam o dia de sol para ir à praia em Vila Velha e Vitória. 

Imagens da neblina foram feitas em pontos como a praia da Guarderia, em Vitória, na praia de Itapuã e no bairro Praia de Itaparica, em Vila Velha. 

Em nota, o meteorologista do Incaper, Hugo Ramos, explicou que o fenômeno de ontem foi provocado por causa da formação de uma camada de inversão térmica, que aprisiona umidade na atmosfera mais próxima ao solo.

“Na Grande Vitória, quando o vento sopra fraco de sudeste trazendo umidade marítima e se esbarra contra o  'pé de serra' (oeste da região, divisa com a Serrana) é forçado a subir, formando nuvens baixas. O fenômeno ocorre antes da chegada de uma frente fria, em alguns casos”. 

Ele explicou que, normalmente, a temperatura diminui com a altitude. 

“Na inversão térmica, ocorre o contrário. Assim, o ar mais denso (frio) fica aprisionado próximo à superfície. Se ele estiver úmido o suficiente e o vento estiver calmo, um nevoeiro pode se formar e a poluição pode ser retida”, explicou Hugo.

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