Estado vai ter mais 200 bombeiros e 15 viaturas
O Corpo de Bombeiros vai ter um acréscimo de cerca de 200 militares no efetivo a partir de dezembro deste ano. Além disso, mais 15 viaturas de combate a incêndio devem ser entregues a partir do final do ano à corporação para serem distribuídas aos batalhões do Estado. As informações são do assessor de comunicação do Corpo de Bombeiros, major Fábio Maurício Rodrigues Pereira.
Segundo ele, a ideia é instalar postos avançados para diminuir o tempo de resposta para ocorrências do Corpo de Bombeiros. Na segunda-feira (19), o incêndio em um apartamento na Praia do Canto, em Vitória, resultou na morte de um menino, de 4 anos.
Testemunhas do incêndio reclamaram da demora da corporação em chegar ao local da ocorrência . Na manhã de terça -feira(20), o coronel Roger Amaral, do Corpo de Bombeiros, explicou que “do acionamento até o local, a gente demorou 21 minutos de Vila Velha até aqui (local do incêndio). Nós deslocamos as guarnições de Vila Velha porque a de Vitória estava atendendo outra ocorrência”.
Major Maurício explicou que esses militares foram aprovados em concurso realizado no ano passado e estão participando do curso de formação.
“Começamos a capacitar esses bombeiros no ano passado e a previsão de conclusão era no final de julho, inicio de agosto deste ano. Por conta da pandemia, tivemos que interromper as aulas e isso postergou a conclusão do curso”, explicou ele. O curso é feito em cerca de 9 meses.
O assessor de comunicação informa que os 200 militares vão ingressar na corporação a partir de 17 de dezembro. Inicialmente, uma turma com 150 soldados vai ser a primeira a entrar para o quadro efetivo do Corpo de Bombeiros e os 50 restantes vão ingressar até o fim do primeiro semestre de 2021.
“Esses soldados que vão ingressar em 17 de dezembro são a mão de obra que a gente precisa para inaugurar os postos avançados”, contou ele.
Além dos soldados, há a necessidade de veículos e equipamentos. Assim, 15 viaturas de combate a incêndio vão ser entregues já a partir do final deste ano para compor essas unidades que vão prestar serviço na Grande Vitória e no interior do Estado.
A ideia é que elas fiquem estrategicamente localizadas em áreas que permitam as companhias e batalhões a reduzirem o tempo de resposta das ocorrências.
“O tempo resposta é o intervalo entre o chamado e o tempo para chegar ao local que precisa do socorro. Mas para isso não é só distribuir o efetivo. Tem outras variáveis, como congestionamento, que vão interferir nesse tempo”.