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Cidades

“Está mais difícil despertar a atenção dos estudantes”, diz especialista

Renato Casagrande explica que a escola concorre com as mídias e que o aluno está preso a questões superficiais de sua rotina


Imagem ilustrativa da imagem “Está mais difícil despertar a atenção dos estudantes”, diz especialista
Renato Casagrande é uma das principais atrações do 10º Congresso Educacional das Escolas Particulares do Espírito Santo, que acontece amanhã e sexta-feira, em Vitória |  Foto: Divulgação

Durante o período mais crítico da pandemia, os professores foram obrigados a inovar nos métodos de ensino para ministrar aulas a distância. 

Isso aconteceu em um momento em que os métodos tradicionais de educação já estavam difíceis de serem absorvidos pelos estudantes. 

Assistindo às aulas em suas carteiras na escola, os alunos passavam um momento de pouca  criatividade de seus tutores em sala de aula. Habituados com informações rápidas e instantâneas, o aluno tinha cada vez mais dificuldade em absorver o conteúdo. 

É o que explica o professor Renato Casagrande, especialista em Gestão Educacional. Ele será uma das atrações do 10º Congresso Educacional das Escolas Particulares do Espírito Santo, organizado pelo Sindicato das Empresas Particulares de Ensino do Estado do Espírito Santo (Sinepe), que acontece amanhã e sexta-feira em Vitória. 

Renato irá ministrar o painel “Nova Escola: práticas pedagógicas para encantar e mobilizar os alunos para a aprendizagem”.

A Tribuna: - O que o professor quer dizer com práticas para encantar os alunos?

RENATO CASAGRANDE: Essa palestra é resultado de muitos estudos que venho realizando e que se acentuaram durante o período de pandemia. É sobre o novo professor, nova escola e o novo aluno. Vivemos um período de grandes transformações na sociedade, e a escola, por muito tempo, ficou presa a paradigmas do passado, com estruturas bastante conservadoras. Fomos observando que o aluno se afastou dessa escola. 

- Como o afastamento começa?

Geralmente, inicia  no sexto ano do aluno, quando a criança perde um pouco a curiosidade natural que a infância traz. Ela começa a perder o interesse pelos conteúdos da escola. Muitos professores estão enfrentando dificuldades nesse novo momento e, por falta de conhecimento, perdem a oportunidade de desenvolver a criança ainda mais. 

- É possível dizer que os alunos não prestam mais atenção às estratégias antigas de ensino?

Eu diria que tem sido mais difícil despertar a atenção do estudante. Ele continua adorando aprender, mas não está tendo vontade de estudar. Os professores tradicionais não têm conseguido despertar a curiosidade para que o aluno possa se aprofundar no conteúdo. A escola concorre com as mídias, em uma sociedade extremamente líquida. O que acontece é que o estudante está preso a questões superficiais de sua rotina.

- As novas práticas pedagógicas foram adotadas durante a pandemia? Como você avalia o ensino a distância naquele período?

O ensino remoto não foi exclusivamente positivo ou negativo. Estudos  apontam que a aprendizagem das crianças chegou a 28% do que poderia caso o ensino estivesse presencial. Ou seja, verificamos que, na educação básica, é preciso do espaço físico e da presença do professor. Esse distanciamento do aluno com a escola não foi benéfico, já que ele não estava acostumado a isso. O  lado positivo foi no sentido em que o professor ousou na implantação de novas práticas.

- Quais as expectativas para o congresso?

É um evento tradicional. Tenho oportunidade de voltar a palestrar. Estou muito feliz com isso. 

- O que pode adiantar sobre sua participação?

Falarei principalmente sobre a prática dos professores. Penso que o local de aprendizagem já não é mais somente o físico, mas qualquer espaço para troca de informações.

Encontro de educadores

A 10ª edição do Congresso Educacional das Escolas Particulares do Espírito Santo acontece amanhã e sexta-feira, no Centro de Convenções de Vitória. O evento é especializado em conteúdos da educação e acontece de forma presencial, após dois anos em formato remoto. 

Organizado pelo Sindicato das Empresas Particulares de Ensino do Estado do Espírito Santo (Sinepe), o congresso irá contar com oito palestras de profissionais de renome do Estado e Brasil, além de   roda de conversa e um talk show.

Acontecerá também mais  uma edição da Exposição de Produtos e Serviços Educacionais, uma feira de negócios com participação de fornecedores do segmento.

De acordo com o presidente do Sinepe, Bruno Del Caro, a expectativa para o congresso é alta. 

“Após passarmos 2020 e 2021 realizando o evento online, temos a oportunidade de nos encontrar novamente. O envolvimento das pessoas quando o evento é presencial é maior, então, há ainda mais troca de conhecimentos”, afirmou.

O presidente do Sinepe comentou que a programação foi preparada com muito carinho e o evento está à altura de sua décima edição. 

“Após anos desafiadores e da impossibilidade de realizar o encontro presencial, teremos um congresso com conteúdo enriquecedor para os educadores capixabas”, pontuou.

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