Drogas e sexo explícito em baile clandestino na Praia do Canto

| 05/02/2020, 21:20 21:20 h | Atualizado em 05/02/2020, 21:27

Além de prejuízo aos comerciantes, confusões entre foliões e prisão de traficantes, o bloco clandestino de Carnaval que aconteceu no último sábado (1), na Praia do Canto, também teve registro de uso de drogas e sexo explícito, como revelou o promotor Marcelo Lemos Vieira, da Promotoria de Meio Ambiente e Urbanismo de Vitória, em entrevista coletiva na tarde desta quarta-feira (5).

Organizado pela internet, o evento reuniu cerca de 10 mil pessoas e só terminou na madrugada do último domingo (2). Segundo o promotor, pessoas testemunharam cenas de sexo.

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"Foram constatadas várias condutas ilícitas, como consumo de drogas, poluição sonora, sexo explícito e consumo de bebidas alcoólicas por menores”, explicou o promotor, que ainda completou: “Temos notícias de que o baile pode acontecer em outro bairro e o protocolo que vamos adotar é o mesmo para todos os bairros, não só para a Praia do Canto. Se sábado ocorrer em outro local, o protocolo será o mesmo. Bloco de carnaval é um local para se divertir”

Além de Marcelo Lemos, a coletiva desta tarde na sede da Procuradoria Geral da Justiça, em Vitória, contou com representantes da Polícia Militar, da Prefeitura de Vitória, da Secretaria de Estado da Segurança Pública e Defesa Social (Sesp), de moradores e comerciantes da Praia do Canto.

“Nossa reunião foi boa. A prefeitura entendeu que é preciso tratar isso como um caso de emergência. Nos preocupou muito, pois temos família. Não é certo transformar o local em uma praça onde condutas ilícitas são feitas. Nosso debate foi em cima da prevenção. Quem insistir, vai sentir o peso da autoridade”.

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