Crianças com gripe lotam hospitais

Alta demanda vem sendo observada tanto na rede pública quanto privada. Casos de dengue também chamam atenção

Taynara Nascimento, do jornal A Tribuna | 18/03/2023, 18:32 18:32 h | Atualizado em 18/03/2023, 18:35

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/img/inline/130000/372x236/inline_00136658_00/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fimg%2Finline%2F130000%2Finline_00136658_00.jpg%3Fxid%3D507824&xid=507824 600w, A dona de casa Raíssa Fernandes da Silva, 17, é mãe de Ravy Rodriguês da Silva, de 2 meses, e precisou procurar atendimento médico na Unidade de Pronto Atendimento da Enseada do Suá, em Vitória
 

Hospitais e Unidades de Pronto Atendimentos (UPA) estão lotados com casos de crianças com síndromes respiratórias, gripe e dengue. A alta demanda atingiu a  rede pública e também a rede privada.

Entre os principais problemas nesta época está a circulação de vírus, como o vírus sincicial respiratório. Em muitos casos, quadros virais evoluem de forma mais grave, com pneumonias, em crianças, e bronquiolites (infecção dos bronquíolos dos  pulmões), no caso de bebês.

A dona de casa Raíssa Fernandes da Silva, 17, é mãe de Ravy Rodriguês da Silva, de 2 meses, e precisou procurar atendimento médico na Unidade de Pronto Atendimento da Enseada do Suá, em Vitória. 

“Ele começou a gripar na  terça-feira e  deu  febre. Cheguei SESA1h30 e  fui liberada só 16h30. Me  falaram que era gripe normal e fizeram exame de sangue, que, até a hora de eu sair, não teve  resultado”, comentou.

Para o médico e subsecretário  em atenção à saúde da Secretaria Estadual de Saúde (Sesa), Tadeu Marino, os casos são  comuns nesta época e, por saber disso, a Sesa se prepara para a alta demanda.

O médico  lembra que, como forma de prevenção, deve-se sempre limpar  e manter locais arejados. 

“Ficar de olho nos sinais de alerta é importante para não  expor a criança ao lado de pacientes graves, em uma situação que poderia ser tratada em casa. Essas doenças são transmitidas pelo ar e, em caso de sintomas, é recomendado o uso de máscaras e, no caso das crianças, devem evitar locais como as escolas”, explicou o médico.

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Na última terça-feira, o pronto-socorro infantil do Hospital Unimed, em Vitória, recebeu queixas com uma alta demanda de pacientes que não tinham  nem  lugar para sentar. A maioria acompanhava crianças e afirmou que a situação persistia há dias.

A Unimed Vitória confirmou o aumento do fluxo de pacientes pediátricos, em nota. 

“Houve aumento da procura por atendimentos no pronto-socorro em razão do maior número de casos de doenças respiratórias, como resfriados, bronquites e gripes, além de gastroenterites virais e de dengue”, disse a nota.

Acrescentou dizendo que, “em função da necessidade de controle laboratorial, parte dos pacientes pediátricos precisa ir ao Pronto-Socorro mais de um dia, aumentando o fluxo de atendimentos”.

A Samp  vive o mesmo cenário e disse que, desde a segunda quinzena de fevereiro, o número de pacientes vem aumentando  no Pronto-Socorro pediátrico do Vitória Apart Hospital. 

“Observamos quadros infecciosos, como infecções respiratórias, gastroenterites, arboviroses e outras febres hemorrágicas. Grande parte dessas doenças se agrava rapidamente e necessita de observação mais rigorosa”, disse em nota.

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A aposentada Vera Lúcia Teixeira, de 67 anos, levou a neta Elda Ribeiro, de  3 anos, ao Pronto Atendimento da Enseada do Suá, em Vitória, após começar a ter febre, tosse e coriza.  

“Ela não tem histórico de doenças gripais, mesmo assim, começou a passar mal. Quando eu cheguei aqui, eu até fui atendida de forma rápida e ela foi diagnosticada com princípio de pneumonia”, contou.

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