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Cidades

Corretor de imóveis perde 107 quilos em 10 meses sem cirurgia

Em 10 meses, Jefferson Freitas, de 30 anos, que chegou a 215 quilos, saiu da obesidade mórbida, desistiu da bariátrica e virou atleta


Depois de ser obrigado a se pesar em uma balança de frigorífico, o corretor de imóveis Jefferson Freitas de Oliveira Andrade, de 30 anos, resolveu mudar de vida. Em 10 meses, emagreceu 107 quilos e desistiu da cirurgia bariátrica. 

Imagem ilustrativa da imagem Corretor de imóveis perde 107 quilos em 10 meses sem cirurgia
Jefferson em atividade na academia. “Com determinação, a gente consegue”, diz |  Foto: Roberta Bourguignon

Jefferson chegou a pesar 215 quilos e, atualmente, alcançou os 108 kg, saindo  da obesidade mórbida para se tornar  um atleta. 

“Comecei caminhando um quilômetro em 40 minutos. No segundo mês, passei para dois quilômetros. Logo, estava caminhando três horas por dia”, conta Jefferson, que mora em Guarapari. 

Os dias pareciam intermináveis para o corretor, que passava a maior parte do tempo deitado na cama e dependia da família para se alimentar e até mesmo  para calçar os tênis.

Imagem ilustrativa da imagem Corretor de imóveis perde 107 quilos em 10 meses sem cirurgia
Jefferson acima dos 200 kg |  Foto: Acervo Pessoal

“Eu mal conseguia respirar. Era hipertenso, pré-diabético, tinha pressão alta e apneia do sono. Não conseguia dormir, ficava sem respirar”, lembra.

No final do ano passado, ele passou mal, com falta de ar, e precisou ser levado ao hospital.    Foi encaminhado imediatamente para a área da covid, mas, com o resultado negativo para  o novo coronavírus, deixou a unidade hospitalar e buscou um médico.

Foi a partir da consulta que o corretor  teve necessidade de  descobrir seu real peso, pois seria encaminhado a uma cirurgia bariátrica,   procedimento  indicado para tratar casos graves  de obesidade. 

Como as balanças do hospital e das farmácias do entorno não registravam o peso de Jefferson, ele  precisou ser levado à balança de um frigorífico. 

“As balanças de farmácia e do hospital chegam somente a 200 quilos. Então, quando eu subia, a balança zerava. O médico pediu que eu fosse a um frigorífico e me senti muito envergonhado. Nesse dia, decidi mudar”, afirmou. 

Por conta própria, Jefferson cortou todos os alimentos industrializados e começou a caminhar na orla da Praia do Morro. 

Em dois meses e com menos 30 quilos, desistiu da cirurgia. “Percebi que eu era capaz. Foquei ainda mais na perda de peso e desisti da bariátrica. Em 10 meses, emagreci 107 quilos”, completa.

Especialista em emagrecimento avançado, o médico Guilherme Rocha explica que a obesidade é uma doença e, se não for tratada, pode desencadear outros problemas e até levar à morte.

“É importante haver acompanhamento profissional para chegar à perda de peso com saúde”, orienta o médico. O corretor de imóveis Jefferson Freitas, 30, conta que, desde os 12 anos, era acima do peso e, após os 18, começou a ganhar muito peso. Ele confessa que não tinha limites e já chegou a comer 67 pedaços de pizza em uma única noite. 

“Saí da cama e virei atleta”,  Jefferson Freitas corretor de imóveis

A Tribuna – Sua forma de alimentação impedia o  seu emagrecimento?
Jefferson Freitas – Eu comia bastante. Ia para a rua e comia o que dava vontade. Era refrigerante com salgado,   pizza. Já comi 67 pedaços de pizza no rodízio. Quando eu levantei para ir embora, o dono até retirou a placa e acabou com o rodízio. Eu gastava todo meu dinheiro com comida.

A Tribuna – Você tentava emagrecer de alguma forma?
Jefferson Freitas – Nunca tinha tentado emagrecer. Nunca imaginei chegar onde cheguei. Saí de cima da cama e passei a ser um atleta. Imaginava que só seria possível com a cirurgia bariátrica. Comecei a dieta por conta própria, cortando todos os alimentos que vinham do trigo. Fui variando as frutas, legumes, para não fazer a mesma alimentação sempre. 

A persistência te fez alcançar o resultado?
Jefferson Freitas – Chorei muitas vezes, porque não é fácil mesmo. Mas com determinação, persistência e força de vontade, a gente consegue.  Hoje,  não tenho mais pressão alta, não sou mais pré-diabético, consigo dormir normalmente e tenho uma nova vida. As pessoas diziam que eu ia acabar morrendo do jeito como ia. Mas eu também não acreditava que  poderia mudar.

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