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Cidades

Coordenadora que teve as pernas amputadas segue internada: "Firme e com fé"

Luana Pittizer, de 38 anos, teve as duas pernas amputadas após a moto que pilotava bater em uma carreta


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Imagem ilustrativa da imagem Coordenadora que teve as pernas amputadas segue internada: "Firme e com fé"
Luana Pittizer (destaque) está internada na UTI do Hospital São Lucas, sem previsão de receber alta |  Foto: Divulgação/Sesa e Divulgação/Vakinha (destaque)

Quatro dias após se envolver em um acidente que provocou a amputação de suas duas pernas, Luana Pittizer, de 38 anos, permanece na UTI do Hospital São Lucas, sem previsão de alta. Apesar disso, está consciente e otimista, segundo informa a amiga da família, Sara Kohl, 32, professora de Educação Física.

“Ela está bem e está sendo muito bem atendida. O médico que está cuidando dela é referência na América Latina. Eu conversei com ela e, apesar da situação, ela se mantém firme e com muita fé”.

Coordenadora do Centro Educacional Primeiro Mundo, Luana teve as pernas amputadas após sofrer um grave acidente na avenida Carlos Lindenberg, em Vila Velha, na última terça-feira. Ela conduzia sua moto quando se envolveu em uma batida com uma carreta.

Para ajudar a custear o tratamento da vítima, a família iniciou uma vaquinha on-line. As doações podem ser feitas por meio do link https://www.vakinha.com.br/5214624. A meta é arrecadar o valor de R$ 100 mil.

Segundo a família, os recursos serão utilizados principalmente para fazer as adaptações necessárias na casa de Luana, quando ela deixar o hospital.

Também serão usados para demais necessidades durante o tratamento, como cuidados médicos, fisioterapia, medicações, entre outras. Até o início da noite de ontem, já haviam sido arrecadados pouco mais de R$ 26 mil.

O Primeiro Mundo, onde Luana trabalha, junto com a Rede Inspira de Educadores se dispôs a doar “todos os custos necessários para que a Luana volte a ter melhor qualidade de vida”, segundo publicaram, em nota, no Instagram. A doação inclui próteses, cadeiras para mobilidade, adaptações na residência e acompanhamento psicológico. Essa informação já foi atualizada no link da vaquinha.

Amanda Pittizer, irmã de Luana, complementa: “Foi um choque muito grande para nós. Ainda estamos sem entender como tudo aconteceu. Estamos buscando forças em Deus e apoiando um ao outro”, disse.

ENTREVISTA

“Incrível e cheia de vida", Sara Kohl, amiga de Luana Pittizer

- A Tribuna: Como você conheceu a Luana?

Sara Kohl: Conheço Luana desde mais ou menos 2012. Trabalhávamos no Primeiro Mundo e o William (filho da Luana) tinha uns 6 ou 7 anos. Viramos amigas e sempre saímos para vários lugares, eu levava William para jogar bola e dizia que era meu sobrinho, por que comecei a me apegar muito a ele com a amizade com a Lu. Conheci a família dela através deles, e em 2019 ela virou minha vizinha. Passamos a pandemia juntas.

- Como você descobriu?

Eu descobri por mensagem, e quando eu comecei a ler estava em pé, eu fui caindo e sentando no chão, minhas mãos tremiam e eu achava que poderia ser um engano, que não era real, eu não conseguia imaginar que isso estaria acontecendo com a Lu. Ela sempre foi uma pessoa maravilhosa, não existe ninguém que não a ame, ela é incrível, cheia de vida e vaidosa…

- E então?

Eu mandei mensagem para o William perguntando se de fato teve a amputação. Eu já sabia que ela estava viva e estável e ele disse “sim tia, as duas”. Acho que é impossível esquecer esse momento e essa frase.

- Como ela está agora?

Luana sempre foi uma mulher de fé e essa fé está dando forças a ela para enfrentar isso, ela sabe que Deus tem um propósito na vida dela, que permitiu que ela vivesse para alcançar algo que sequer podemos mensurar. Apesar da situação, ela se mantém firme.

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