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Cidades

Cirurgias para tratar problema na face

Em dois anos, foram 194 procedimentos em crianças com fissura labiopalatina, que causa má-formação do lábio, da boca e da face


A cada ano, no Estado, cerca de 80 bebês nascem com a fissura labiopalatina, condição caracterizada pela má-formação no lábio, boca e face. Com isso, têm crescido a demanda e a oferta por cirurgias de correção. 

Somente no Hospital Infantil de Vitória, 194 cirurgias de fissuras labiopalatinas foram realizadas em dois anos, após o procedimento passar a ser ofertado pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

 

Imagem ilustrativa da imagem Cirurgias para tratar problema na face
Estevão com a mãe, Pamela, que ficou feliz com resultado da cirurgia, perto de casa e sem necessidade de gastos |  Foto: Kadidja Fernandes/AT

A fissura labiopalatina pode dificultar a alimentação, o ganho de peso, desenvolvimento da arcada dentária e resultar em complicações respiratórias e auditivas. 

Em alguns casos, a condição pode ser identificada ainda durante a gravidez, mas o diagnóstico geralmente é feito após o nascimento.

A cirurgia de correção é vista como uma das principais formas de tratamento. Até 2020, antes do procedimento cirúrgico ser oferecido pelo SUS no Estado, a fila de espera era grande. É tanto que o Hospital Infantil chegou a realizar procedimentos iniciais em crianças de 9 anos, sendo que o ideal é que a primeira cirurgia seja realizada ainda nos primeiros meses de vida.  

Desde a implantação do serviço no hospital, 194 famílias foram acolhidas, e atualmente não há registro de fila de espera, segundo a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa). 

Referência técnica do Hospital Infantil, o cirurgião buco-maxilo-facial Carlos Alberto Timóteo explicou que a intervenção cirúrgica pode ocorrer a partir dos três meses de vida, mas o ideal é que seja realizada entre o quarto e sexto mês.

“Nesta fase, o bebê está no peso ideal, e estando com o exame de sangue ok, ele está mais bem preparado para suportar o estresse cirúrgico e anestésico”, explicou.

O especialista ressalta que a cirurgia é essencial para a vida das crianças que nascem com essa condição. “A criança pode ter vários comprometimentos,  respiratórios, problema auditivo e desenvolvimento facial alterado, além dos problemas psicológicos. A cirurgia possibilita maior qualidade de vida e integração social.”

Foi por esse processo que passou o pequeno Estevão Subtil, de 4 anos. Ele foi submetido a duas cirurgias no Hospital Infantil de Vitória. “Também foi bom ter feito a cirurgia   perto, pois ele teria de ir para São Paulo, e os gastos seriam grandes”, afirmou a mãe de Estevão, a universitária Pamela Subtil Lopes, de 22 anos.


Procedimento oferecido no SUS

Fissura labiopalatina:

É uma condição física caracterizada pela má-formação no lábio, na boca e face.

A complexidade da fissura varia, com graus diferentes de abertura, ou envolvendo, além do lábio, o maxilar e céu da boca.

A fissura labiopalatina pode dificultar a alimentação, o ganho de peso, o desenvolvimento da arcada dentária e resultar em complicações respiratórias e auditivas.

Em alguns casos, a condição pode ser identificada ainda durante a gravidez, mas o diagnóstico geralmente é feito após o nascimento.

Por ano, cerca de 80 bebês nascem com essa condição no Estado.

Cirurgia

Para ter acesso à cirurgia de fissuras labiopalatinas pelo SUS no Estado, o responsável pela criança precisa, primeiramente, procurar os serviços de atendimento nas unidades de saúde e passar por avaliação médica. 

Após esse processo, será realizado pelos profissionais o agendamento do procedimento no  Hospital Infantil Nossa Senhora da Glória, em Vitória. 

Os ambulatórios de acolhimento funcionam toda segunda-feira, do meio-dia às 17 horas.

A intervenção  pode ocorrer a partir dos três meses de vida.

Fonte: Sesa.

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