Cinco dias após temporal, moradores de Alegre ainda estão sem água

| 15/03/2021, 21:25 21:25 h | Atualizado em 15/03/2021, 21:28

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/prod/2021-03/372x236/abastecimento-com-carro-pipa-em-alegre-f829213918b8405e15f4e3187d0faa9e/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fprod%2F2021-03%2Fabastecimento-com-carro-pipa-em-alegre-f829213918b8405e15f4e3187d0faa9e.jpeg%3Fxid%3D166077&xid=166077 600w, Abastecimento com carro-pipa em Alegre

Passados cinco dias do temporal que provou diversos estragos em Alegre, na Região do Caparaó, e boa parte dos moradores do município ainda continua sem água.

A chuva atingiu o município na noite de quarta-feira (10) e deixou 11 comunidades rurais isoladas, devido os alagamentos e queda de barreiras. O rio que desce de Celina transbordou, invadiu ruas, casas e 182 pessoas ficaram desalojadas.

No sábado (13), a água chegou a algumas casas, porém ocorreram vazamentos na rede e o Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae) precisou desligar as bombas.

Segundo o diretor do Saae, José Gilberto Vial, o volume de água do rio foi tão forte que destruiu as tubulações em dois pontos que levam água para todo o município.

Num dos trechos, perto da estação do Saae, no bairro Vila do Sul, a correnteza derrubou o muro de contenção e parte de uma rua veio abaixo, carregando junto 42 metros de tubulações 250 milímetros.

“Estamos trabalhando desde quinta-feira, de dia e de noite para restaurar o serviço. Não é simples, pois existe muito ar na tubulação. São 50 quilômetros de rede. Mas estamos concluindo os serviços”, disse José Gilberto.

Desde o dia seguinte à chuva, as casas estão sendo abastecidas por carros pipas. Além dos dois veículos do município, seis prefeituras da região cederam carros pipas para ajudar a atender os moradores.

José Gilberto acredita que um dos pontos de tubulação esteja liberado ao longo da noite desta segunda-feira e aos poucos a parte da cidade situada à esquerda do rio, que engloba todo centro, começa a ser atendida. A situação deve ser normalizada nesta terça (16).

Já o outro lado da cidade, que pega o Morro do Querosene, deverá retornar à sua normalidade entre 48 e 72 horas.

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