Brilho, histórias marcantes e alegria encerraram o Carnaval de Vitória

As agremiações investiram em fantasias com muitos adereços e brilho. Já os carros alegóricos levaram para a avenida histórias emocionantes

Anny Freire | 11/04/2022, 14:57 14:57 h | Atualizado em 11/04/2022, 16:09

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O encerramento dos desfiles das escolas de samba do Carnaval de Vitória 2022 foi marcado por muitas cores, alegria, reinvenção, cultura e glamour. As agremiações investiram em fantasias com muitos adereços e brilho. Já os carros alegóricos levaram para a avenida histórias emocionantes, contadas de forma lúdica, alegre e com riqueza de detalhes. 

A primeira a atravessar a avenida do Sambão do Povo, no último sábado (9), foi a Unidos de Jucutuquara. Contando a história e o cotidiano de um dos bairros mais antigos de Vitória, eles resgataram a história dos 50 anos da escola e a construção do bairro, levando emoção e alegria para os componentes da escola. Além das alegorias grandiosas, fantasias luxuosas e alas exuberantes, mostrando tradições do seu território conectadas à emoldurada natureza e os relicários de quem viveu e vive Jucutuquara.

A Imperatriz do Forte foi a segunda a entrar na avenida e trouxe o enredo "Em busca do 10" com 1.200 componentes divididos em 15 alas, três carros alegóricos e um tripé. A agremiação mostrou a importância dos números para a humanidade. A escola do forte São João agitou o público e o abre-alas propôs uma viagem ao Egito, Índia, Roma e Arábia. O próprio carnaval foi representado por meio de arlequins, o rei Momo. O 10 também indica a vitória e a vontade de vencer em diversas áreas e também foi simbolizada com bailarinas, calouros e jogadores. 

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Terceira escola a desfilar na madrugada deste domingo (10), a Novo Império fez o público todo vibrar trazendo o enredo "Santo Antônio, Olhai Por Nós". A escola fez uma apresentação empolgante e levantou os foliões. Apesar de não terem entrado com o tripé da Comissão de Frente, a escola estava muito bem organizada e com um lindo desfile, a Família Imperiana mostrou muita garra, samba na ponta da língua e olhos cheios de orgulho.

A atual campeã do Carnaval de Vitória, a Independente de Boa Vista, foi a quarta escola a desfilar e contou a história de amor e lendas capixabas na passarela do samba. No desfile, a azul, vermelho e branco trouxe as memórias e lembranças dos acontecimentos ao redor do Mochuara e Mestre Álvaro como o Carnaval do Congo e a Insurreição de Queimados com fantasias luxuosas, além de muita emoção dos 1.300 componentes que estavam distribuídos em três alegorias, 2 tripés e 19 alas.

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Em vermelho e branco, a Mocidade Unida da Glória (MUG), foi a quinta escola a desfilar e trouxe luxo e potência abrindo baús, caixas e gavetas para trazer de volta objetos que acompanham as pessoas e se tornam importantes amuletos: os bonecos. Mesmo com um problema no abre alas, a harmonia mostrou a sintonia e não deixou a peteca cair, entregou o que prometeu. A MUG, que cantou “Se minha vida é paz e fé, oh! Minha Penha, seja como Deus quiser!”, pediu a bênção para o povo do samba.

A mais antiga do Carnaval de Vitória desfilou a realeza do café, a Unidos da Piedade foi a sexta escola  a desfilar, cheia de brilho e elegância da realeza africana. Por problemas técnicos com um andaime da escola, o sinal demorou a ficar verde para a Piedade, que levou aproximadamente 40 minutos para entrar na avenida. A agremiação vermelho, verde e branco passeou pelas lavouras de café, exaltando os negros do engenho, homenageando os que saíram da África e vieram para o novo mundo.

A última a entrar na avenida foi a escola do bairro Santa Martha. A Andaraí respeitou a tradição e estampou as cores verde e rosa em suas alegorias e adereços, junto com o seu brasão representado por uma coroa sobre uma serpente e um surdo. Em homenagem à Santa Martha, a Andaraí compartilhou na avenida histórias e lendas sobre a comunidade do bairro. A verde e rosa encerrou os desfiles se despedindo dos foliões e deixando um gostinho de "quero mais" para o próximo ano.

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