Bombeiro sócio de tirolesa é investigado após acidente que matou engenheiro
Um cabo do Corpo de Bombeiros, lotado na 1° Companhia do Sexto Batalhão, é investigado na apuração do acidente que matou o engenheiro João Paulo Reis, de 47 anos, na tarde do último sábado (1º), na tirolesa do Morro do Moreno, na Praia da Costa, em Vila Velha.
Segundo registro policial, o militar, que é sócio da atração, é suspeito de ter modificado a cena do acidente.
Militares da Força Tática foram acionados pelo Ciodes para irem na localidade onde o acidente havia acontecido. Um dos proprietários, que se apresentou como cabo do Corpo de Bombeiros, teria dito que colocou o engenheiro na plataforma e que ainda no local do acidente, ele havia removido o material esportivo do corpo do engenheiro.
Ainda segundo o documento, foi solicitado, pelos militares, que ele apresentasse todo o material retirado, mas ele se recusou a apresentar.
Em nota, o Corpo de Bombeiros informou que a investigação é feita pela Polícia Civil e disse que, caso a apuração indique que o militar descumpriu normas de conduta dos Bombeiros Militares, serão adotadas providências cabíveis.
"O Corpo de Bombeiros Militar esclarece que a investigação sobre o incidente é de responsabilidade da Polícia Civil, que vai apurar as circunstâncias e a dinâmica dos fatos.
A missão do Corpo de Bombeiros Militar foi cumprida no momento que a equipe foi rapidamente ao local prestar o serviço de salvamento e resgate da vítima que, infelizmente, já estava sem sinais vitais.
O CBMES esclarece que o militar sócio do empreendimento não estava a serviço da CBMES no momento dos fatos, e sua conduta será apurada no Inquérito Policial a ser instaurado pela Polícia Civil. Caso a apuração dos fatos venha a indicar descumprimento das normas de conduta dos Bombeiros Militares, as providências cabíveis serão adotadas", diz o texto enviado pela assessoria.