Ciclistas em risco todos os dias

Avenida interliga os bairros Serra Dourada e Porto Canoa e não tem ciclovia |  Foto: Beto Morais/AT

“Aqui no município da Serra são muitos os bairros que são interligados por ciclovias como as ligações entre Serra Dourada e Civit e Maringá e Parque Residencial Laranjeiras.

Contudo, na via que interliga os bairros Serra Dourada e Porto Canoa, o ciclista ainda tem de se aventurar todos os dias”, denuncia o microempreendedor individual Marcelo Leal, morador do bairro Serra Dourada II.

Segundo Leal, no trecho citado acontecem vários acidentes por conta da falta de espaço para pedestres e ciclistas. “Como não há calçadas, nem acostamento, é comum vermos pessoas todos os dias dividindo espaço com veículos e ciclistas, quando se deslocam para ir ou voltar do trabalho e da escola”.

Marcelo disse ainda que há aqueles que usam a pista para caminhadas matinais, passando próximo ao mato e os postes de energia elétrica. “O trecho mais perigoso é o que fica logo abaixo do Lava a Jato, no sentido porto Canoa.”

O morador pergunta quando a prefeitura vai implantar uma ciclovia segura e com conforto para os cidadãos que usam esse trajeto todos os dias, favorecendo também aos pedestres e aos que praticam atividades esportivas na região.

A prefeitura da Serra informa que já existe, no plano cicloviário do município, a previsão da implantação de uma ciclovia no canteiro central da avenida Brasília, que liga os dois bairros citados. A administração não informou quando a obra será executada, nem se já existem recursos disponíveis para sua execução. Frisou apenas, que existe previsão no Plano Cicloviário do município.

O que diz o leitor

Marcelo disse que a construção da ciclovia deveria ser prioridade, porque os acidentes são constantes.

|  Foto: Jones Alves da Silva

Aribiri

Poste perto de casa
Jones Alves da Silva, aposentado

“Solicitei que a EDP afastasse o poste que está junto à parede de minha casa. Ele está cheio de cabos de energia e de rede de dados. Não fui atendido. Sem isso, não posso concluir a fachada”.

A EDP afirma que manteve contato diretamente com o cliente e prestou os esclarecimentos referentes ao problema por ele apresentado.

Porto Novo

Troca de lâmpadas
José Carlos Delarmelina, segurança

“No dia 4 de junho, solicitei a troca de lâmpadas na rua da Paz e prometeram atender em até 72 horas. Mas até o presente momento, o serviço não foi efetuado. A rua está totalmente no escuro”. A Coordenação de Iluminação Pública de Cariacica alega que entrou em contato com a empresa responsável no último dia 16 de junho para que seja dada celeridade ao pedido.

Oriente

Pó de granito
Alvimar Marques, aposentado

“Os moradores da rua Francisco Esperidião Pinto não aguentam mais aspirar pó de granito. Há mais de dois anos, somos obrigados a inalar o pó de uma empresa que trabalha das 7h às 19h30, todos os dias”. A Gerência de Licenciamento e Fiscalização Ambiental de Cariacica solicita que o morador ligue para o tel: 3354-5411 de segunda a sexta, das 8h às 17h e registre a denúncia.

Praia do Canto

Renovação de carteira
Gustavo Nogueira Alves, servidor público

“O Detran me informou que minha CNH está vencendo, e que deveria agendar a biometria presencial, mas como fazer isso se integro o grupo de risco do Covid?” O Detran-ES destaca que o envio de carta informando o vencimento da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) é rotina. Destaca que a renovação das CNHs vencidas é facultativa durante o período de pandemia.

Olaria

Fiação no chão
Mário Cláudio Simões, professor universitário

“A EDP esteve em nosso bairro no dia 24 de maio para fazer ajustes nos postes e deixou o restante da fiação totalmente caótica, ficando muita coisa no chão ou próximo dele. Vários de nós ficamos dias sem telefone e internet por conta deste serviço”. A EDP esclarece que há uma obra em execução com conclusão prevista ainda para este final de semana.

Jardim Botânico

Caixa-ralo
Cláudio Furtado, motorista

“Quando a prefeitura vai limpar as caixas-ralo das ruas do município? Na avenida Virgínia Malini Ramos, todas as caixas coletoras de água da chuva estão entupidas”. A Prefeitura de Cariacica pede que o morador solicite a limpeza das caixas-ralo, na ouvidoria, pelo telefone 162, de segunda a sexta, das 8h às 17h.

OPINIÃO DO LEITOR

Evolução humana

Tenho lido artigos em que se prevê uma possível evolução do espírito de solidariedade e de empatia da humanidade no pós-pandemia. Sou cético quanto a isso. No momento, quando deveríamos estar observando esse desenvolvimento, está ocorrendo justamente o oposto.

Parece que ocorreu há muito tempo, mas há três meses, uma corrida ensandecida ao mercado de alimentos e de gás, para se fazer estoque, causou desabastecimento. Pessoas realmente necessitadas ficaram sem produtos para satisfazer a sua carência. O mesmo se deu quando anunciaram que um remédio poderia ser utilizado no tratamento da Covid-19.

Agora, vemos pessoas que se aproveitam dos espaços mais vazios para viverem em normalidade, já que não estariam sujeitas a maior risco. E os golpistas, que ludibriam pessoas ou usam seus dados para afanar os seus preciosos 600 reais? Quanto egoísmo! Então, me permitam continuar cético.

Carlos Augusto Rodrigues
Serra

Coronavírus

Por interesses próprios, os cartolas querem a volta do futebol e os políticos que sejam mantidas as eleições municipais para outubro. Falta combinar com o coronavírus.

João Carlos Mazzini
Praia da Costa - Vila Velha

Telecatch

O Telecatch, banido da programação das emissoras de TV, retorna no cotidiano dos noticiários. Mas, ao invés de Ted Boy Marino e alguns judocas, a valentia nos chega na forma de verdadeiros rounds entre alguns membros dos três poderes da República.

Um cenário de caras feias, ameaças e golpes recíprocos tais, que nem nos permitem prever quem, afinal, ficará de pé no tablado. Sem dúvida, o Telecatch antigo era menos assustador.

Roberto Pimentel
Praia do Canto - Vitória

Nome

“Ei, Bernardo.” “Ei, vó Lena.” “Você gosta do seu nome?” “Eu, não.” “Qual o nome que você queria ter?”
“Ah... Não sei.” “Por que você não troca Bernardo por Joaquim?” “Não, vó. Na minha sala tem dois.” “Então, troca pelo nome do seu pai.” “Não quero.” “E pelo nome do seu tio?”
“Ô vó. Você só fala nome de velho.”

Anna Célia Dias Curtinhas
Bento Ferreira - Vitória