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Cláudio Humberto

Cláudio Humberto

Colunista

Cláudio Humberto

Cartórios barram modernização do setor público

| 04/03/2020, 08:56 08:56 h | Atualizado em 04/03/2020, 09:02

Os cartórios viraram os principais inimigos da modernização do Brasil, impedindo a adoção de soluções inteiramente digitais, como na Estônia, país que virou referência em todo o mundo. As tecnologias existem, são baratas, estão disponíveis, mas no Brasil o bilionário lobby dos cartórios liquidam, no governo e no Congresso, qualquer iniciativa que ameace o faturamento do setor, que totalizou R$ 16 bilhões em 2019.

Atraso criminoso
O Distrito Federal está pronto para ficar ainda mais digital que a Estônia, mas os cartórios se recusam a apoiar as iniciativas.

Indústria da desconfiança
Cartórios não abrem mão de papel, carimbo, reconhecimento de firma, autenticação, escrituras etc, que são a base do faturamento bilionário.

e-Governo
O Distrito Federal, como na Estônia, pode oferecer pela internet 99% dos serviços públicos, incluindo obtenção de documentos e declaração de impostos.

Futuro é lá
“Certificado on-line”, na Estônia, é assinatura digital, que o cidadão usa para votar, fazer transações bancárias, acessar histórico de saúde etc.

Apoio ao veto de Bolsonaro teve razões diferentes
Teve várias motivações o apoio ao veto do presidente Jair Bolsonaro à “emenda do relator”, conferindo poder a um deputado para liberar R$ 30 bilhões em emendas. De um lado, políticos como o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) estão preocupados com a Constituição, que determina o regime presidencialista e não o parlamentarista. De outro, tipos como Renan Calheiros (MDB), preocupados em não fortalecer adversários locais, em seus estados, membros do chamado “Centrão”.

Meu pirão primeiro
A derrubada do veto começou a ser ameaçada quando alguém lembrou que os adversários do relator poderiam ser prejudicados na partilha.

Razões institucionais
Alegando razões institucionais, bancadas como a do PSDB no Senado fecharam questão em favor do veto do Presidente.

Assombração eleitoral
Em Alagoas, o deputado Arthur Lira (PP-AL), virou assombração para o clã dos Calheiros por ser o líder do Centrão, dono da caneta do relator.

Só pensa naquilo
O senador Davi Alcolumbre (foto) usou um velho truque na política, vazando a lorota de que foi ao Planalto dizer poucas e boas ao Presidente. Bem mais credível é o que se diz no Congresso: ele foi a Bolsonaro pedir ainda mais cargos. Ninguém os tem mais que o presidente do Senado.

O sem-pressão
O governo atribui ao presidente da Câmara a suposta “pressão” de políticos para que Bolsonaro desautorize o general Augusto Heleno. Não apareceu ninguém com essa ousadia, no 3º andar do Planalto.

Carapuça cai bem
É divertido ver políticos aceitando a carapuça de chantagistas, após o general Augusto Heleno desabafar com o colega Paulo Guedes, em conversa privada, contra parlamentares “chantagistas insaciáveis”.

Juntos novamente
Aprovação do relatório do senador Randolfe Rodrigues, sobre a medida provisória de Bolsonaro que criou 13º pagamento para o Bolsa Família fez os entusiastas do “Randolsonaro” vibrarem nas redes sociais.

Chinelada na liturgia
A residência da Câmara esteve agitada ontem. Calçando chinelos, Rodrigo Maia recebeu Alexandre Frota (PSDB-SP) e até Paulinho da Força (SDD-SP), acusado de receber propina usando até prostíbulo.

Ambulância oficial
Cidadãos se irritaram, na última segunda-feira, com o carro oficial placa preta 64, na porta do Hospital Oncológico de Brasília. Decididos a denunciar a mordomia, viram o senador Telmário Mota (Pros-RR) sair do hospital, pelas 11 horas, com uma pilha de exames nas mãos.

É brincadeira
A Frente Parlamentar “em prol dos esportes eletrônicos e games” é a mais recente inutilidade criada no Congresso, com direito a usar recursos materiais e principalmente humanos em sua estrutura.

Política é violência?
A Comissão Permanente Mista de Combate à Violência contra a Mulher promove nesta quinta-feira audiência pública sobre o que chamam de “violência política contra as mulheres”, seja lá o que for.

Pensando bem...
...só um País doente, que ama “direitos” e despreza deveres, considera que punir crimes aumenta a criminalidade.

Poder sem pudor

O rosto do futuro
José Sarney foi a sua cidade natal, Pinheiro (MA), para comemorar o 50º aniversário. Na praça principal, uma bandeira cobria a obra de arte que o homenagearia. Rufaram os tambores, o locutor anunciou e finalmente a bandeira foi retirada, descobrindo o busto do senador-poeta.

O aniversariante ficou desapontado: os olhos arregalados denunciavam o susto diante da expressão envelhecida que o artista atribuiu ao seu rosto de bronze. Refeito, ele sorriu e brincou, vingando-se do escultor: “Não tem problema. O busto já está pronto para a comemoração do meu centenário...”

Colaboram: André Brito e Tiago Vasconcelos

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