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Cláudio Humberto

Cláudio Humberto

Colunista

Cláudio Humberto

Capricho de senadores custa caro ao contribuinte

| 02/01/2020, 08:47 08:47 h | Atualizado em 02/01/2020, 08:51

Só no ano passado, o Senado gastou R$ 1,15 milhão com obras em gabinetes e apartamentos funcionais de senadores. A maioria serviu basicamente para adaptar o imóvel aos desejos dos senadores, para “adequação de layout”, mas pode-se chamar de capricho mesmo.

Está quase tudo no Portal da Transparência, exceto gastos do presidente, Davi Alcolumbre, com a reforma da churrasqueira da residência oficial, sem a devida transparência. Ele também mandou dar um tapa no visual do gabinete.

Eles só dão despesa
Os 81 senadores exigiram mais de 100 intervenções em gabinetes ou imóveis funcionais, ao longo de 2019. Mais de uma obra por senador.

Senador caro
Weverton (PDT-MA) quis mudar a fachada por R$ 30 mil; fazer “adequação de segurança” e aplicar uma tal “readequação de layout”.

Flávio gastador
O senador Flávio Arns (Rede-PR) consumiu R$ 38 mil para adequações em seu gabinete. Não satisfeito, pediu “serviços complementares”.

Frio por nossa conta
Outro Flávio, o Bolsonaro (sem partido-RJ), mandou instalar cinco aparelhos de ar-condicionado em seu apartamento funcional.

Conheça o assessor que veta nomeações no Planalto
A atuação do ministro-chefe da Secretaria de Governo, Luiz Fernando Ramos, ganhou um ingrediente adicional: seu assessor Abel Leite, que está nas funções desde o governo Michel Temer, tem um poder maior do que indica o cargo de secretário parlamentar. Ele é o encarregado de uma certa “análise abstrata” de indicados para cargos no governo Bolsonaro. É da caneta dele que sai o veto a muitas nomeações.

Eu sei o que você fez...
Abel Leite tem a missão de vasculhar a vida pregressa de indicados a cargos públicos para que o Presidente não cometa “erros”.

Separando o joio
É Leite quem evita a nomeação de petistas notórios para cargos de confiança, como já aconteceu, ou de enrolados em investigações.

Gente de Marun
Foi Carlos Marun (MDB), ex-ministro de governo de Michel Temer, quem levou Abel Leite para o Planalto. O chefe foi embora, ele ficou.

Orçamento Frankenstein
Segundo o relator do Orçamento, deputado Domingos Neto (PSD-CE), foram 8.808 emendas ao projeto e 21 destaques ao relatório. Isso sem contar destaques dos grupos setoriais (Educação, Saúde, Defesa, etc).

O mal que Maduro faz
Segundo a Unicef, foram 212 mil pedidos de residência e refúgio de venezuelanos de 2015 a agosto de 2019 no Brasil; 64 mil crianças e adolescentes. Total: 4,5 milhões já abandonaram a ditadura Maduro.

Paraíso trabalhista
Análise do mestre em Direitos Fundamentais, Cassio Faeddo, da lei trabalhista das maiores economias do mundo, mostra como direitos no Brasil são sonhos lá fora. Nos EUA, férias são definidas por contrato e na China comunista, só após 20 anos geram 15 dias de férias anuais.

Se a moda pega...
O deputado José Nelto (Podemos-GO) anunciou que gastou 13% do que tinha direito com a cota parlamentar. Segundo ele, o valor se refere a gastos com locomoção. “Vou e volto de Brasília no meu carro”, disse.

Público e problemático
O sistema na internet das loterias da Caixa deixou de funcionar nas últimas horas de apostas da Mega da Virada no dia 31, incluindo o aplicativo para celular. A Caixa não deu explicações aos apostadores.

Investimento lá embaixo
O Orçamento público federal aprovado no Congresso e sancionado pelo presidente Bolsonaro para 2020 é de R$ 3,308 trilhões. Apenas 3,2%
(R$ 121,4 bilhões) será de investimentos das estatais.

“Público” só o dinheiro
A Petrobras arrendou fábricas de fertilizante (Fafen) da Bahia e Sergipe à Proquigel Química, por até 20 anos, por R$ 177 milhões, em 2019. Tudo por menos do que os R$ 234 milhões que torrou em 2013 para comprar da Vale Araucária Nitrogenados, que virou a “Fafen/PR”.

Quantidade vs. despesa
Apesar do número de passagens utilizadas por servidores públicos e “colaboradores eventuais” ter caído 12,4% em relação a 2018, os gastos em 2019 (R$517 milhões) caíram apenas 0,9%.

Pensando bem...
...o ano já acabou há tanto tempo no Congresso Nacional que já tem parlamentar calculando a folga... de Carnaval.

Poder sem pudor

O estilo Erundina

Luiza Erundina tem estilo. Certa vez, quando era prefeita de São Paulo, um jornal denunciou que um funcionário da administração regional da Lapa utilizara carro oficial em tarefas particulares. Não se esperava isso de um governo do PT, então partido de Erundina, daí a expectativa de uma punição exemplar.

O administrador, Nelson Frateschi, resolveu que o funcionário seria punido, mas não exonerado. O telefone dele tocou. Era uma irritada militante do PT: “Vocês são uns bundões!”. Era ela mesma, a prefeita Luiza Erundina, que acabou deixando o PT.

Colaboram: André Brito e Tiago Vasconcelos

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