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Tribuna Livre

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Colunista

Leitores do Jornal A Tribuna

Candidatos a prefeito vão enfrentar o desemprego (parte 2)

| 27/02/2020, 07:32 07:32 h | Atualizado em 27/02/2020, 07:34

A questão do desemprego será um grande desafio para os futuros gestores municipais. Por isso, é preciso se aprofundar sobre as causas da grande desocupação de trabalhadores no País e as possibilidades de mudanças para se reverter essa situação a curto e longo prazo.

Quando falamos de desemprego, há uma necessidade de conceituar as causas, como uma forma de mapear este fenômeno a fim de elencarmos soluções. Existem inúmeras teorias econômicas e políticas contra o desemprego, vamos nos ater nas ideias mais atuais a respeito desse assunto.

Primeiro, existe o desemprego estrutural, que está atrelado às mudanças na dinâmica econômica. Ele ocorre por conta da inserção de novas tecnologias (robótica, informática, entre outras) e “capital intelectual” nas indústrias e empresas, que diminuem ou selecionam o uso da mão de obra humana.

Outro tipo de desemprego é o conjuntural. Este tem a ver com as crises econômicas e políticas, que fazem com que as pessoas diminuam o consumo; exportações e importações sofram retrocessos; e a produção industrial caia vertiginosamente, o que resulta no aumento das demissões de trabalhadores.

A título de exemplo, no Brasil, ainda sentimos os reflexos de uma crise político-econômica que começou em 2014. Em contrapartida, o fim de uma adversidade faz com que a economia se recupere e aquelas vagas de empregos fechadas ressurjam, com consequente queda no índice de desemprego.

Todavia, isso não altera radicalmente essa estatística, já que o mercado de trabalho na maioria das vezes está ligado à economia estrutural, portanto, não tem como fugir das exigências de um profissional qualificado. Dessa maneira, apesar da abertura de vagas de emprego, existe uma carência de pessoas qualificadas para ocupar esses lugares.

Quais são, afinal, as mudanças estruturais necessárias para combater o desemprego?
No que se refere à mudança estrutural, destacamos que ocorre com um ambiente criado pelo poder público. Essa transmutação se origina no processo de tornar ultrapassados conhecimentos, inclinações, produções, forma de consumo etc. Por conta dessas alterações, é que surge o desemprego estrutural.

Pode parecer contraditório que as transformações econômicas provoquem o desemprego. No entanto, esse curso natural da economia é tido como normal e traz desafios para os políticos, principalmente em estabelecer soluções em curto prazo, como decisões no que tange à política fiscal.

Além disso, as mudanças estruturais não podem acontecer sem ações a longo prazo. Exemplos: investimento na educação e reformas com a finalidade de reduzir impactos econômicos para os geradores de emprego.

Diante de tudo o que foi exposto, temos que salientar que uma cidade pode legislar sobre o direito econômico, produção e consumo, além de ter competência em segmentos como educação, cultura, meio ambiente, mobilidade urbana, saúde, que são setores que interferem diretamente no trabalho e falta de trabalho para os seus munícipes.

Giselle Barbosa é jornalista, especialista em marketing político.
 

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