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Coluna do Estadão

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Colunista

Estado de São Paulo

Bretas minimiza “fim” da Lava a Jato sob Bolsonaro

| 13/10/2020, 07:59 07:59 h | Atualizado em 13/10/2020, 08:03

Ao ser homenageado recentemente em São Paulo, Marcelo Bretas desabafou sobre a punição imposta a ele pelo TRF-2 e minimizou o suposto fim da Lava a Jato sob Jair Bolsonaro: “Não deveríamos nos preocupar com isso”.

Segundo Bretas, “a semente da Lava a Jato foi plantada” nos estados. O juiz federal também fez menção à punição: “Há cinco anos recebo pedradas, sou alvo de injúrias (...). Se eu aceito o convite para estar em um evento público, corro sério risco de ser penalizado só por estar ao lado de uma autoridade legítima do nosso País”.

Exportou. Curiosamente, o argumento de que a Lava a Jato continua nos estados foi o mesmo usado por Bolsonaro depois, para justificar sua fala inicial.

Sinto muito. O jantar, que ocorreu dois dias depois de Bolsonaro ter dito que acabou com a Lava a Jato, foi oferecido pelo grupo Alma Premium Brasil. Antes de Bretas subir ao palco, ouviu lamento por não ter sido indicado para a vaga no Supremo Tribunal Federal (STF).

Imagem ilustrativa da imagem Bretas minimiza “fim”  da Lava a  Jato sob Bolsonaro
|  Foto: Reprodução Instagram

CLICK. Marcelo Bretas (o segundo sentado, da esquerda para a direita) com membros do grupo Alma Premium, em São Paulo, e com Neymar “pai” (o último em pé).

“Xá” comigo. A Polícia Federal ofereceu ajuda à força-tarefa paulista nas buscas pelo líder do PCC André do Rap, mas o governo de São Paulo não quis saber. O criminoso está foragido desde que teve soltura autorizada pelo ministro do STF, Marco Aurélio Mello.

Vai vendo. Hoje a maior preocupação no Palácio dos Bandeirantes é a soltura de Gilcimar de Abreu, considerado comparsa de André do Rap. O traficante pediu a Marco Aurélio Mello extensão da soltura.

Barrados no baile. Até o segundo turno das eleições, a ordem do Planalto é não deixar candidatos participarem de eventos com Bolsonaro (o que, claro, não deixou aliados contentes).

Como... Jair Bolsonaro deve sancionar até amanhã a Lei de Trânsito. A expectativa é de um veto: ao artigo que garante que exames psicológicos e médicos sejam realizados por especialistas em psicologia e medicina do tráfego.

...fica. No Planalto, o trecho é visto como reserva de mercado. Mas, mesmo que o Presidente vete, será preciso ainda mudar uma resolução do Contran (Conselho Nacional de Trânsito), na qual o artigo foi inspirado.

Pera lá. O relator do projeto de lei na Câmara, Juscelino Filho (DEM-MA), defende que há ampla maioria na Casa favorável ao artigo. E, se confirmar o veto, promete trabalhar pela derrubada no plenário.

Cedendo. O projeto é considerado tão importante para Bolsonaro que ele próprio foi levá-lo ao Congresso. Sinaliza os novos ventos do Planalto: pontos muito polêmicos, como o da cadeirinha de criança, ficaram de fora, mas o aumento da validade da CNH ficou.

In... Veterano na política, Ney Suassuna (Republicanos-PB) assumiu pela quarta vez uma cadeira no Senado, onde ficará agora por quatro meses. Ele entrou no lugar de Veneziano Vital do Rêgo (PSB-PB), que pediu licença para se dedicar às eleições municipais.

...loco. Com 78 anos, ele ficou assustado com as sessões remotas e quer retomar já as reuniões presenciais para discutir o Renda Cidadã e o Orçamento de 2021. Sem debate, o veterano diz nem saber o que é possível aprovar neste ano.

Pronto, falei!

"Esperamos que o plenário do STF fixe a tese que não leve à soltura automática de criminosos perigosos. A sociedade não pode ficar vulnerável”

Carla Zambelli, deputada federal (PSL-SP)

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