Menina de 12 anos deixada morta em rua de BH foi estuprada e asfixiada

Câmera de segurança registrou o momento em que a menina entra na casa do suspeito

Agência Folhapress | 26/01/2024, 21:56 21:56 h | Atualizado em 26/01/2024, 21:56

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/img/inline/160000/372x236/Menina-de-12-anos-deixada-morta-em-rua-de-BH-foi-e0016501200202401262156/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fimg%2Finline%2F160000%2FMenina-de-12-anos-deixada-morta-em-rua-de-BH-foi-e0016501200202401262156.jpg%3Fxid%3D718219&xid=718219 600w, Ana Luiza  estava morta quando foi deixada na calçada

A menina de 12 anos encontrada em uma rua de Belo Horizonte foi estuprada e asfixiada.

O agressor, de 25 anos, fez pressão no tórax de Ana Luiza até que ela ficasse sem ar durante o estupro. A menina também sofreu uma convulsão por conta da asfixia, segundo o laudo apresentado pela Polícia Civil em coletiva de imprensa na manhã desta sexta-feira (26).

Exames toxicológicos não detectaram drogas no corpo da menina. Isso derruba a versão do suspeito de que ela teria morrido após passar mal por ter consumindo "loló" - um tipo de droga.

Segundo a polícia, o homem agiu com a intenção de estuprar a menina desde o início, quando a convenceu a ir até sua casa. A corporação descartou a possibilidade de homicídio culposo -quando não há intenção de matar.

Além disso, o material genético encontrado no corpo da vítima tem o mesmo DNA do suspeito. Em depoimento, ele negou ter abusado da menina.

"Ele teve a intenção do estupro e, no decorrer do estupro fez o sufocamento. Ele não se preocupou com o que poderia acontecer com a vítima. Ele não se propôs a socorrer a vítima", destacou o delegado Leandro Alves Santos.

Vítima estava morta quando foi deixada na calçada. Segundo o delegado, o homem simulou socorro ao colocá-la deitada no passeio: "A vítima morreu logo depois que chegou à casa dele. Ele tentou simular que ela morreu do lado de fora da casa".

O agressor foi indiciado pelos crimes de estupro de vulnerável, homicídio, fraude processual e corrupção de menores. As penas, somadas, podem chegar a 56 anos de prisão.

O CASO

Uma câmera de segurança registrou o momento em que a menina entra na casa do suspeito, por volta das 10h13 da manhã. Horas depois, entre 13h13 e 13h30, o homem é gravado saindo da casa com a menina no colo, desacordada e a deixa na calçada.

Vizinho reconheceu o suspeito como seu sobrinho e entregou as imagens para a PM. O homem, que não teve a identidade divulgada, foi preso por suspeita de homicídio e encaminhado para a Central de Flagrantes, na região leste de Belo Horizonte.

O Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) foi acionado, mas a morte da garota foi constatada ainda no local. O corpo foi encaminhado ao IML (Instituto Médico Legal) para determinar a causa.

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