Água da chuva invade casas
Leitor reclama de obra que deveria fazer o escoamento pluvial. Prefeitura de Vitória afirma que nova obra vai contemplar 6 bairros
“Quando chove um pouco mais forte e o nível do mar está mais alto, a rede pluvial implantada não escoa completamente. Parte dela retorna para as ruas dos bairros e, em alguns casos para dentro das residências dos moradores da região, desde a Prainha de Santo Antônio até o bairro Inhanguetá”, denuncia o marítimo Marcelo Marcos Gasparini, morador de Vitória.
Ele explica que, entre os anos de 2004 e 2005, havia uma rede de drenagem na rua José Ramos Costa Filho que captava a água e a direcionava diretamente para a maré. Entretanto, após a implantação da rede de esgotamento sanitário no bairro, até mesmo a água dessa galeria também foi direcionada à Estação de Tratamento de Esgoto (ETE).
Marcos afirma que o problema não está relacionado ao fluxo da maré. “A maré é o de menos. A rede implantada não dá vazão e com isso ocorre um refluxo”, explica.
O morador disse que essa situação perdura há anos e gostaria de saber quando a administração irá resolver o problema”.
A Prefeitura de Vitória informa que para minimizar os efeitos das chuvas na região, a Secretaria de Obras vai fazer a contratação integrada de empresa especializada para execução das obras e operação assistida do sistema de macrodrenagem de sete bacias de drenagem que atendem aos bairros: Mário Cypreste, Santo Antônio, Inhanguetá, Estrelinha, Grande Vitória e Universitário. O contrato prevê o prazo de 36 meses entre a elaboração dos projetos, execução das obras e operação assistida do sistema de macrodrenagem.
Na região de Santo Antônio estão previstas a construção de dois quilômetros de galerias, dois reservatórios de contenção e uma estação de bombeamento de águas das chuvas.
Esclarece ainda que a responsabilidade pelas redes de esgotos na cidade de Vitória é a Cesan.
A Cesan informa que Técnicos estiveram no local e realizaram a desobstrução da rede. Solicitações no telefone 115.
O que diz o leitor
Não resolveu
Marcelo afirma que mesmo cobrando providências aos órgãos responsáveis, a cada chuva o problema piora e nada é feito