Rainhas do samba esbanjam simpatia
Esbanjando beleza, simpatia e carisma, as realezas do samba, destaques e musas invadiram a passarela no terceiro dia do Carnaval de Vitória e deram um verdadeiro show na avenida. Sob holofotes, a rainha Schyrley Moura, à frente da bateria da Unidos de Jucutuquara, levou muito talento, gingado e beleza para a avenida e fez um belo espetáculo.
Representando a rainha do Marfim, Schyrley chamava a atenção pela fantasia luxuosa. O chifre, componente do adereço da cabeça, foi feito em impressora 3D. Usando a fantasia Tupã-bereba: o relâmpago que anuncia Deus maior, a rainha da Mocidade Unida da Glória (MUG), Fernanda Figueredo, deu um show à parte.
Já na dispersão, Fernanda conversou com a reportagem e explicou o significado da sua apresentação. “Nós fizemos o nosso melhor. Eu sou raio de tupã, sou eu quem dou energia para a bateria. Então, fiz passos marcados para os índios, de ritual, aí o tamborim sai de dentro e eu reverencio o céu, com o raio”.
Com a fantasia toda em tons de preto e dourado, a rainha de bateria da Independente de Boa Vista, Fabíola Monteiro, não economizou na simpatia e no samba no pé. À frente da bateria, representando Lindas Melodias Clássicas pelo som da Orquestra, ela fez paradinhas e levantou o público.
Quem chamou atenção na escola também foi a “rainha do bronze”. Adelize Cozer foi representante o “Funk que contagia” em uma fantasia toda rosa e prata em predrarias. O costeiro, cheio de penas rosas, deu um charme maior.
Na Piedade, Rose Oliveira ganhou a avenida vestida como um anjo, com asas grandes e uma coroa de LED. Já a rainha da bateria da Novo Império, Rayane Rosa, exibiu uma fantasia luxuosa, com pedrarias verdes e amarelas.
Quem também brilhou foi a madrinha da escola, Fernanda Passon, que representou o futuro melhor para as crianças com um costeiro cheio de penas brancas.
A rainha da Imperatriz do Forte, Juliana Thomaz, ousou e agitou o público com a empolgação e sua fantasia representando a guardiã do Império. Ela brilhou ao lado da madrinha da bateria, Giseli Simon, que foi de Deus Imperial.
Representando a soberania da fascinação, a rainha da São Torquato, Keyciane Rodnitzky, esbajou samba no pé e encantou com uma fantasia com penas vermelhas no costeiro e detalhes em lilás e dourado.