Bandidos usando máscaras assaltam lojas em Guarapari

A máscara muito usada na atualidade para se proteger do novo coronavírus que assombra o mundo foi utilizada por criminosos em Guarapari para assaltar o comércio. Com parte do rosto coberto, dificulta a identificação dos bandidos.

Na segunda-feira (30), às 8h40, o comerciante Isaque Nogueira do Santos, 28 anos, estava em sua loja de celulares, localizada no bairro Aeroporto, quando os criminosos entraram já apontando a arma na direção dele e anunciando o assalto.

“Primeiro entrou um e anunciou o assalto apontando uma pistola na minha direção e exigindo que passasse tudo. Ele já foi pegando meu celular e pedindo os outros. Minutos depois entrou o comparsa dele, e saiu pegando o dinheiro do caixa”, conta o comerciante ainda muito assustado.

No total, 10 aparelhos e R$ 250 foram levados pelos criminosos. Isaque disse que havia ido na loja para buscar o celular de um cliente, e acabou sendo assaltado. O comerciante acredita que os criminosos só não levaram mais aparelhos porque ele saiu correndo.

“Eu corri da loja e eles correram também. Acho que com isso acabaram desistindo de pegar mais coisas. Eu tinha ido na loja buscar o aparelho de um cliente para fazer a entrega e acabou acontecendo isso. O comércio vazio do jeito que está, fica um desespero ainda maior por parte de nós, comerciantes”, completou.

Loja de pisos

No sábado (29), uma loja de pisos no bairro Santa Mônica foi o primeiro alvo dos criminosos de máscara. Eles entraram no estabelecimento comercial de André Mansur, 39, às 9h20, e em dois minutos roubaram celulares, cordão de ouro e o dinheiro do caixa.

“Eles entraram gritando 'perdeu, perdeu'. Já foram me revistando, tiraram meu cordão, pegaram meu telefone, o da minha sobrinha e de um funcionário. Nos trancaram no banheiro, foram no caixa da loja, levaram tudo que tinha e foram embora correndo. Foi coisa de dois minutos”, declara André.

Os dois comerciantes estiveram na Delegacia Especializada de Investigação Criminal (Deic) nesta terça-feira (31) e entregaram para os investigadores as imagens das câmeras de segurança das lojas, que flagraram os crimes. A Polícia Civil investiga os casos e ninguém ainda foi preso.